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Commodities

Disposição do Fed de elevar mais os juros derruba petróleo

Anúncio de maior aperto monetário pelo BC ianque fez commodity recuar 3,16%  

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Como reflexo à perda do ‘apetite’ de risco global – diluído pela reafirmação do Federal Reserve (Fed), banco central ianque, de prosseguir com a escalada dos juros, até que a inflação dos Estados Unidos perca força – o petróleo apresentou recuo de 3,16% nessa quarta-feira (22), como é o caso do tipo WTI, com entrega para abril próximo, cotado a US$ 73,95 por barril, ao passo que o Brent, para idêntico mês, perdeu 2,95%, a US$ 80,60 o barril.

A ‘marcha a ré’ do ‘ouro negro’ ocorreu após a divulgação da ata do Fed, pela qual a autoridade monetária estadunidense pretende manter o aperto monetário, mesmo que isso custe o crescimento econômico do país e fortaleça a cotação do dólar no exterior. Esses dois fatores são considerados negativos para a valorização do petróleo. No documento, o bc ianque também não descartou a possibilidade de reinício de um novo período recessivo.

Juntamente com o ‘endurecimento’ do discurso do Fed contra persistência inflacionária, também cresceu o receio do investidor com relação a investimentos de risco.

Para o economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, Ian Shepherdson, “a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) não sinaliza nenhuma mudança material na abordagem do Fed, mas sua determinação em continuar subindo juros apesar da série de dados fracos disponíveis até então é impressionante”.

Ao lembrar que a última reunião monetária do Fed ocorreu em 1º de fevereiro – antes, portanto, da divulgação de vários indicadores fortes de atividade, emprego e inflação nos EUA em janeiro – o economista-chefe para América do Norte da Capital Economics, Paul Ashworth considera “mais ‘pertinente‘ agora saber como o Fed reagirá na próxima reunião à sequência de dados mais fortes em janeiro”. Segundo ele, os “dirigentes do Fed devem apenas tomar os dados recentes como confirmação de suas visões, sem alterar substancialmente suas projeções e o caminho da política monetária”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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