Vape da morte: cigarro eletrônico está longe de ser saudável

Os cigarros eletrônicos prometem um consumo mais saudável que os cigarros tradicionais. Mas, na realidade, não é bem assim. Os vapes, como são chamados, também são bastante prejudiciais à saúde, ainda mais considerando o uso contínuo deles, como tem sido popularmente consumido, sobretudo pelos jovens.

Foi o que ocorreu com uma mulher norte-americana. Amanda Stelzer, de 34 anos, que procurou os serviços de pronto-socorro no Estado de Ohio com fortes incômodos para respirar, precisando ser internada.

Pelos mais de 20 dias seguintes precisou de ajuda de aparelhos para respirar, com o diagnóstico de desconforto respiratório agudo, causado pelo acúmulo de líquidos nos pulmões devido ao uso recorrente de cigarro eletrônico, o vape.

Essa síndrome respiratória ocorre quando a pessoa não consegue oxigenar o corpo devido à dificuldade de encher os pulmões de ar, podendo ocasionar até mesmo falência dos órgãos.

Após a alta do hospital, Amanda precisou seguir recomendações rigorosas, além do afastamento do trabalho pelo período de seis meses.

Isso sem contar que ela não pôde mais ficar próxima a outros fumantes, teve que evitar proximidade de familiares e amigos, além de precisar controlar as crises de abstinência com o uso de pastilhas de nicotina.

Hoje, Amanda tem ainda que lidar com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), devido à experiência que viveu no hospital e durante todo o tratamento.

A venda de cigarros eletrônicos já é proibida no Brasil e em diversos outros países, pois além de ser prejudicial à saúde, promete a falsa impressão de que não é. Os usuários passaram a consumir os vapes por acreditarem ser mais saudáveis que o cigarro tradicional.

Médicos especialistas e diversos estudos já derrubaram essa ideia, porém o consumo ainda é grande, principalmente entre adultos jovens. A não utilização de cigarros, tradicionais ou eletrônicos, está entre os hábitos recomendados para uma vida saudável.