Bolsa Família: Adolescente na família? Poderá receber R$ 50 extras!

O governo Lula fez uma promessa de aumentar o valor do Bolsa Família para as famílias com crianças pequenas, ou seja, com menos de seis anos de idade, em sua composição. Porém, de acordo com o ministro Wellington Dias, não serão apenas essas famílias que receberão aumento.

A ideia é aumentar o benefício do Bolsa Família em R$ 150 por criança, menor de seis anos de idade, limitado a duas crianças por família, mas, além disso, o ministro anunciou um aumento de R$ 50 por criança ou adolescente entre as idades de 7 e 18 anos.

Essa mudança faz parte da Medida Provisória do Bolsa Família, com repasse autorizado pelo Ministério da Fazenda, que tem à frente o ministro Fernando Haddad.

O ministro disse que o valor ainda está sendo acertado com o presidente Lula e, dependendo do orçamento, pode chegar a R$ 100. Palavras de Dias:

“No valor per capita, volta a ter um valor de acréscimo, por criança de sete anos até completar 18 anos. Estamos acertando o valor, que será além dos R$ 150 por criança até seis anos.”

Para receber o valor adicional, as famílias devem estar com os dados do Cadastro Único atualizados, os integrantes menores de 18 anos da família devem estar com a carteira de vacinação em dia, contando com a vacina da covid-19, e com a frequência regular na escola.

O adicional deve começar a ser pago no próximo mês e, com ele, novas famílias devem ser acrescentadas no programa. Cerca de 700 mil famílias dentro dos requisitos do Bolsa Família aguardam na fila de espera de entrada e devem ser contempladas o mais rápido possível.

Isso só acontecerá devido ao pente-fino que o governo está planejando para o programa, retirando todas as famílias que tiverem fraude comprovada ou que não se enquadrem mais nos requisitos do programa.

Com mais de 21 milhões de famílias cadastradas, acredita-se que muitas delas, em especial aquelas unipessoais, ou seja, com apenas um integrante, falsificaram dados para receber mais de um auxílio.

Essa desconfiança se deve ao aumento muito significativo desse tipo de família cadastrada no programa nos últimos dois anos. Esse tipo de inscrição não é proibido, mas foram identificadas muitas suspeitas neste grupo, que será analisado mais de perto durante este primeiro semestre.