Tecnologia
Viagem no tempo fora dos filmes de ficção? Veja o que os cientistas conseguiram provar com novo estudo
Estamos acostumados a ver viagens no tempo em filmes na televisão, mas cientistas mostram que isso está perto da realidade; confira.
A viagem no tempo pode deixar de ser uma realidade de apenas filmes e séries de ficção científica. Isso porque um novo estudo vem fazendo avanços na manipulação do tempo! Compreenda.
Essa manipulação pode ser feita a partir da aplicação de ondas direcionadas ao universo quântico, segundo o estudo que vem avançando cada vez mais em direção à ficção.
Muito abordada em filmes e séries, todos conhecem a viagem no tempo como algo impossível e fictício. No entanto, pesquisas acerca do assunto vêm sendo feitas há muito tempo e persistem até os dias de hoje.
Os responsáveis por esse estudo avançado tão interessante fazem parte da equipe da Academia Austríaca de Ciências e da Universidade de Viena. A publicação foi feita no jornal El País.
Essa equipe teria sido capaz de descobrir como utilizar o sistema quântico para acelerar, desacelerar e até voltar no tempo.
O universo quântico é composto por pequenas partículas, as menores de todo o espaço, chamadas de qubits, não seguem as leis da física em sua integra.
Essas partículas são capazes de existir, ao mesmo tempo, em diferentes estados. Quando isso acontece, é nomeado de emaranhamento quântico.
Esses pesquisadores conseguiram descobrir uma forma de controlar essas partículas, fazendo-as andar para frente ou para trás.
Dessa forma, as partículas são levadas ao “futuro” ou ao “passado” pelos pesquisadores, sendo esse o primeiro experimento capaz de demonstrar uma viagem no tempo.
Para explicar, um dos pesquisadores, Miguel Navasqués, utiliza uma analogia. A física clássica seria como assistir a um filme no cinema, onde não temos controle de nada e somos obrigados a assistir em sua integra, sem interferir, diferente de quando assistimos a esse filme em casa.
Esse seria o mundo quântico, onde podemos acelerar, voltar cenas ou pular as cenas, como bem entendemos.
No estudo, foi possível fazer com que elétrons e fóton retornassem a um estado anterior ao atual, fazendo-os “voltar no tempo”. Ainda assim, fazer o mesmo com objetos maiores ou até mesmo com pessoas, na atual realidade, é impossível.
“Se pudéssemos trancar uma pessoa em uma caixa com zero influências externas, isso seria teoricamente possível. Mas com nossos protocolos atualmente disponíveis, a probabilidade de sucesso seria muito, muito baixa“, o pesquisador explica.
Para retroceder algo, levá-lo ao passado, é necessário levar em consideração suas informações existentes. Para que isso fosse feito com um humano, que é complexo e contém diversas informações, levaria muito tempo.
“Levaria milhões de anos para rejuvenescer uma pessoa em menos de um segundo, então não faz sentido”, acrescenta o pesquisador.
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