Agronegócio ganha status prioritário na carteira de investidores

Esteio do crescimento econômico nacional há décadas, o agronegócio ganhou status prioritário na carteira de produtos de Investidores, que praticamente dobraram de número (de pessoas físicas) de 2021 para 2022,

É o que mostra levantamento setorial (relativo a dados de investimentos de pessoas físicas), realizado pela B3 (B3SA3), cujo volume investido bateu a marca de R$ 411 bilhões no ano passado, 79% maior que no anterior, além de representar 19,5% do somatório de renda fixa (R$ 1,6 trilhão) e variáveis (R$ 459 bilhões) aplicadas no país. Tal participação não passava de 14% no fim de 2021.

Para a B3, a diversificação é a palavra chave para o sucesso na demanda por produtos ligados ao agronegócio, que igualmente, tem contribuído para a expansão do mercado de capitais brasileiro.

De acordo com a instituição, o Agro tem exibido números impressionantes de crescimento, tanto em número de investidores (95%) quanto de volume aplicado (79%), respectivamente, correspondendo a 1,6 milhão de investidores e R$ 411 bilhões em recursos distribuídos em LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) e Fiagro (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais).

Sinal do grande potencial do setor primário da economia, os fundos de investimento em agronegócio (Fiagros) – lançados em agosto de 2021 – já contabilizavam R$ 5,2 bilhões em estoque em dezembro daquele ano, aí considerados os 33 fundos negociados. De forma semelhante aos fundos imobiliários, os Fiagros têm foco no desenvolvimento da atividade agrícola nacional, mediante a negociação de cotas a valores acessíveis, a partir de R$ 100.

Na prática, os Fiagros funcionam de forma muito semelhante aos fundos imobiliários, mas com o foco no desenvolvimento da atividade agrícola nacional, e as cotas são negociadas a valores acessíveis, a partir de cerca de R$ 100.

Somente no setor imobiliário, tais fundos de investimentos já contam com um contingente superior a 3,2 milhões de investidores, correspondente a um volume aplicado de R$ 380 bilhões – montante 46% superior ao apresentado em no final de 2021.