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B3 desenvolve agentes próprios de inteligência artificial
Empresa de infraestrutura de mercado.
A B3 (B3SA3), a bolsa de valores oficial do Brasil, está investindo na transformação digital com o desenvolvimento interno de agentes autônomos de inteligência artificial (IA). Os novos sistemas foram projetados para facilitar tanto o acesso de clientes aos produtos e serviços da companhia quanto para melhorar a eficiência das operações realizadas por seus colaboradores.
Um dos destaques do projeto é o Digital Coach, agente de IA que atua monitorando as centrais de atendimento da B3. A ferramenta analisa diferentes aspectos das ligações, como a precisão das informações prestadas pelos atendentes e a resolução efetiva dos problemas dos clientes. A partir dessas interações, o sistema gera análises e pontuações, fornecendo insights que ajudam na melhoria contínua dos processos internos.
Segundo Thiago Suzano, diretor de engenharia de software e dados da B3, a iniciativa tem como foco principal ampliar a capacidade operacional da companhia. “Temos dentro da B3 uma grande capacidade intelectual que, muitas vezes, é consumida por tarefas processuais e operacionais. Ao delegar essas funções aos agentes, conseguimos liberar os profissionais para se dedicarem a atividades mais analíticas e estratégicas”, afirmou.
B3: uma história de mais de um século
A B3 nasceu em 1890 como Bolsa Livre, em São Paulo, e passou por diversas transformações até se consolidar como uma das maiores infraestruturas de mercado financeiro do mundo. A sigla atual foi adotada em 2017, após a fusão entre a BM\&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros) e a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos).
A empresa é responsável por toda a infraestrutura que sustenta o mercado de capitais, financeiro e de commodities do país. É nela que são realizados os negócios com ações, derivativos, renda fixa, câmbio e outros ativos financeiros. Além de fornecer o ambiente de negociação, a B3 cuida da compensação, liquidação e registro de operações.
Nos últimos anos, a companhia tem se destacado pelo avanço tecnológico e pelo aumento da base de investidores. Até 2016, a bolsa contava com cerca de 500 mil CPFs cadastrados. Em 2019, esse número ultrapassou a marca de 1 milhão e, atualmente, são mais de 19,4 milhões de pessoas físicas investindo no mercado brasileiro.
Receita total
Em 2024, a B3 registrou receita total de R$ 10,6 bilhões, o que representou um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Com os investimentos em inteligência artificial e automação, a empresa busca manter sua posição de liderança e acompanhar a evolução das demandas do mercado financeiro global.

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