Bancos
Bancos em xeque: 563 colapsos financeiros em duas décadas nos EUA
Confira neste post o motivo da crise no mercado nos bancos que desencadeou a quebra de centenas deles nos Estados Unidos.
Nos últimos dias, o mercado financeiro teve um forte impacto com a quebra dos bancos Signature Bank e Silicon Valley Bank. Apesar desse acontecimento ter sido transmitido nos principais noticiários do mundo, essa não é uma novidade entre os bancos norte-americanos.
Dentro de 22 anos, os Estados Unidos teve registro de 563 falências de bancos, conforme a Fdic (Federal Deposit Insurance Corporation). A agência federal dos EUA informou que os ativos somados (sem correção) deram um total de US$1,09 trilhão.
Os maiores registros aconteceram entre 2008, 2009 e 2010. Esse pico de queda dentro de três anos consecutivos teve sua causa relacionada a crise do Lehman Brothers, no qual desencadeou outras crises do “sub prime”.
Depois de várias instituições, que concediam empréstimos imobiliários sem nenhuma garantia, começaram a sofrer o impacto da crise, o mercado foi fortemente atingido pelo caos financeiro de 2008.
O Lehman Brothers era um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos e quando a crise do mercado imobiliário americano começou a se intensificar, o banco se viu em dificuldades financeiras devido a sua exposição a títulos lastreados em hipotecas de alto risco, conhecidos como “subprime”.
O banco tentou buscar financiamento alternativo, mas não conseguiu encontrar investidores dispostos a assumir o risco de sua exposição aos títulos “subprime”. Em 15 de setembro de 2008, o Lehman Brothers entrou com pedido de falência, marcando o maior colapso de um banco na história dos Estados Unidos.
A crise do Lehman Brothers desencadeou uma crise financeira global que afetou a economia mundial por anos, e provocou a queda de outras instituições financeiras em todo o mundo.
A crise levou a um aumento do desemprego, queda da atividade econômica e à adoção de medidas de estímulo por governos de diversos países.
5 anos foram marcados pela estabilidade dos bancos nos EUA, sem nenhum registro de quebra. Entre eles 2005, 2006, 2018, 2021 e 2022. Apesar do “bum” causado pela falência do Signature, o país já tem uma experiência sobre esse tipo de situação.
Nos últimos dois anos, marcados como “pós-pandemia”, os Estados Unidos não tiveram nenhum banco em falência. Esse saldo positivo é um reflexo da iniciativa os incentivos às instituições financeiras.
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