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Economia

Estudo mapeia profissões com ‘maior pegada’ na cadeia de hidrogênio verde

Mercado de baixo carbono deverá atrair engenheiros, economistas e profissionais de nível técnico

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O avanço do mercado de baixo carbono já está transformando por completo o mercado de trabalho do país, como atesta o estudo “Mercado de hidrogênio verde e power to X: demanda por capacitações profissionais, que visa mapear profissões com ‘maior pegada’ para atuar na cadeia nacional de hidrogênio verde (H2V).

Combustível produzido por fontes limpas e renováveis, o hidrogênio é considerado verde ‘quando a eletricidade usada na quebra vem de fontes de energia limpas e renováveis, como a eólica e a solar’, em decorrência do aproveitamento da força dos ventos e da radiação solar, respectivamente.

Em decorrência do amadurecimento da ideia, já no segundo semestre deste ano, terá início a primeira turma de pós-graduação em Hidrogênio Verde e PtX da rede, promovida pelo SENAI CIMATEC, na Bahia, associado a um centro de excelência do Rio Grande do Norte, e reforçado por outros cinco laboratórios regionais (Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Ceará) especializados em educação profissional e superior nesse novo setor.

O superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Felipe Morgado explica que “teremos um primeiro movimento de especialização de quem tem nível superior nas áreas que vão atuar com pesquisa, com o desenvolvimento da tecnologia e a regulação. O segundo movimento é para instalação e operação das plantas, que vai requerer profissionais de nível técnico. Não teremos um curso técnico de hidrogênio verde, mas uma especialização, para que uma pessoa formada em eletrotécnica, por exemplo, seja especializada na temática”,

Neste aspecto, Morgado revela que a instituição já formou os docentes, desenhou o portfólio e os currículos dos cursos e está em processo de finalização da infraestrutura necessária à formação de mão de obra especializada, em parceria com o governo alemão.

De acordo com o programa Futuro.Digital, serão abertas matrículas nos seguintes cursos na área de hidrogênio verde:

> Instalador de Sistemas de Eletrólise de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;

> Mantenedor de Sistemas de Eletrólise de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;

> Operador de Logística de Transporte de Gases;

> Especialista Técnico em Operação de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;

> Especialista em Sistemas de Hidrogênio Verde (Pós-graduação).

O levantamento das profissões, a princípio, mais compatíveis com esse novo mercado renovável, foi apresentado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com o projeto H2Brasil, no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e é implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, tendo em vista apoiar a expansão do mercado de H2V no país.

De acordo com os autores do levantamento, os profissionais mais aptos para atuar na cadeia de hidrogênio verdade são engenheiros de diversas especialidades (mecânica, química, ambiental e de produção), economistas experientes em planejamento e gestão; especialistas nas áreas de regulação e legislação, bem como profissionais de nível técnico especializados em eletrotécnica, mecânica, química, que recebam formação específica em H2V.

Na avaliação do diretor do projeto H2Brasil, Markus Francke, “o estudo, que se baseia em experiências internacionais, é fundamental para identificar e validar as demandas no Brasil, dando suporte à formação de profissionais necessários ao desenvolvimento da indústria de Hidrogênio Verde e PtX no país”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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