Saúde
Misofonia Explicada: Como Essa Síndrome Silenciosa nos Afeta
A misofonia é um distúrbio relacionado ao som. O individuo pode se sentir ansioso e até mesmo com raiva ou ouvir barulhos incômodos.
A misofonia é um distúrbio em que determinados sons podem gerar estímulos desagradáveis para as pessoas que o possuem. Um exemplo é o ato de mastigar ou, até mesmo, ouvir o som da respiração. O indivíduo pode se sentir ansioso ao escutar esses barulhos e ficar com raiva.
Um grupo de cientistas do King’s College Londres andou realizando alguns estudos para saber qual é o impacto da misofonia na população, como quantas pessoas o distúrbio afeta e de que forma.
Quantas pessoas possuem e de que forma as atinge?
As descobertas chegaram aos seguintes resultados: uma a cada cinco pessoas possui o distúrbio. Ele pode os afetar de modo moderado ou até mesmo grave. Prejudicando ainda mais a vida do indivíduo.
“A misofonia é mais do que apenas ficar irritado com certos sons, é sentir-se preso ou desamparado quando você não consegue se livrar desses sons e perder coisas por causa disso”, diz a pesquisadora da universidade de Oxford, Jane Gregory.
Este mesmo estudo foi publicado na revista Plos One, que publica materiais de conteúdo científico. O número de voluntários foi de 768 pessoas, incluindo mulheres, homens, pessoas não-binárias e também transsexuais.
Mulheres e homens chegaram a quase os mesmos resultados, pois a forma em que os sons os atingem é, de certo modo, parecido. No entanto, a quantidade de barulho que fez as mulheres se irritarem foi bem maior do que a do grupo masculino.
O que os sons provocam nas pessoas com o distúrbio?
Os pesquisadores envolvidos no estudo explicam: “a reação mais comum relatada foi a irritação, exceto no caso da mastigação ruidosa, em que o nojo foi mais frequente.” Mas o pânico e raiva costumam ser mais frequentes entre as vítimas.
A doença neurológica também era desconhecida entre grande parte dos voluntários do estudo. Isso aponta para o fato de que muitas pessoas, que possuem o distúrbio psicológico, não fazem ideia do que elas mesmas têm.
Nesses casos, o melhor é consultar um otorrinolaringologista para que ele encontre o diagnóstico e recomende o tratamento adequado para o paciente, como a terapia e até mesmo algumas mudanças na rotina.
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