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Magazine Luiza (MGLU3) pretende ampliar a atividade-fim para o segmento tech

Atualmente, é empresa de varejo.

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O Magazine Luiza (MGLU3) pretende ampliar sua atividade-fim para o segmento de tecnologia e mídia.

Ao menos é isso o que tenta fazer a varejista ao tentar incluir a pauta em sua assembleia geral ordinária e extraordinária, agendada para 26 de abril.

Ou seja, no encontro a empresa tentará alterar seu estatuto social para expandir suas operações e, se conseguir, deverá incluir tratamento de dados, provedores e serviços de hospedagem na internet e portais, bem como provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

Além disso, a mudança também prevê a inclusão de atividades como veiculação, inserção e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, por qualquer meio.

Há, ainda, a intenção de acrescentar licenciamento ou cessão de uso de software e plataformas de tecnologia, propaganda e publicidade de produtos próprios ou de terceiros, inclusive comercialização e promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade e locação de espaço publicitário.

Balanço do 4T22

Vale lembrar que no 4T22 a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões.

O balanço aponta que no quarto trimestre de 2021 o lucro havia sido de R$ 93 milhões. Em termos ajustados, o prejuízo foi de R$ 15,2 milhões, queda de 80,8% na comparação anual.

O documento informa que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da varejista no período alcançou R$ 642,3 milhões, revertendo o Ebitda negativo de R$ 7,9 milhões do quarto trimestre de 2021.

Também traz que o Ebitda ajustado subiu 176,7%, indo de R$ 243,5 milhões para R$ 673,7 milhões no quarto trimestre de 2022.

Relatório

Ainda de acordo com o balanço, a receita líquida no período alcançou R$ 11,1 bilhões, alta de 18,8% na comparação anual, e a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) recuou 0,1% para 5,8% no período, alta de 5,9 pontos percentuais (p.p.).

O indicador ajustado, por sua vez, subiu 3,4 pontos, de 2,6% para 6%, e as vendas totais alcançaram R$ 18 bilhões no período, crescendo 16% em relação ao quarto trimestre de 2021.

Além disso, nos últimos três anos o crescimento médio anual foi de 26%. No ano de 2022, as vendas totais foram de R$ 60 bilhões, apresentando um crescimento de 8% comparadas a 2021.

O balanço destaca que o e-commerce atingiu R$13 bilhões em vendas no trimestre, aumentando 16% se comparado à queda de 6% do mercado online no período (Neotrust).

Já o crescimento médio anual do e-commerce do Magalu foi de 44% nos últimos três anos. Em 2022, as vendas do e-commerce totalizaram mais de R$43 bilhões, com crescimento de 9% em relação a 2021.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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