Com fator Americanas (AMER3), Nubank (NUBR33) perde cotistas e valor de mercado

Com o fator Americanas (AMER3), o Nubank (NUBR33) perdeu cotistas e valor de mercado, segundo levantamento de O Globo.

De acordo com o jornal, após inconsistências contábeis na varejista, o fundo do banco digital que tinha exposição à companhia acabou sofrendo duras consequências.

Trata-se do Nu Reserva Imediata, que era o maior fundo de renda fixa em número de cotistas (1,3 milhão em 13 de janeiro) e agora está abaixo de 1 milhão de investidores.

O periódico acrescenta que desde o começo da crise da Americanas, o fundo perdeu 335 mil investidores e, no dia 22 de março de 2023, o fundo encerrou o dia com 990 mil cotistas, de acordo com as informações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Desta forma, o Nu Reserva Imediata, fundo com intuito de “reserva de emergência”, não tem conseguido entregar rentabilidade do CDI, taxa de referência para operações de risco baixo.

Americanas (AMER3): o caso

Vale lembrar que no dia 8 de janeiro de 2023 o ex-CEO Sergio Rial trouxe a público a informação de que havia inconsistências contábeis nos balanços da empresa na ordem de R$ 20 bilhões.

Menos de duas semanas depois a companhia pediu recuperação judicial tanto no Brasil quanto nos EUA. Dias depois a RJ foi aceita e a companhia agora deve apresentar um plano de recuperação à Justiça.

Lista

Já o Valor Econômico destaca que o Nubank estreou na lista das marcas mais valiosas do Brasil, elaborada pela consultoria Interbrand. O banco digital ficou na sétima posição, com sua marca avaliada em R$ 3,8 bilhões. A lista é liderada por Itaú (R$ 44,3 bilhões) e Bradesco (R$ 28,6 bilhões). Na sequência, do terceiro ao sexto lugar, vêm Skol (R$ 18,8 bilhões), Brahma (R$ 13,3 bilhões), Banco do Brasil (R$ 10,3 bilhões) e Natura (R$ 9,7 bilhões).

Dos dez primeiros colocados, quatro são bancos. Somadas, as 25 marcas que compõem o ranking ultrapassaram o valor de R$ 153 bilhões, representando um crescimento de 6% na comparação com a edição anterior.