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Amantes de cerveja vão poder consumir a bebida na versão em pó! Dá pra acreditar?
Cervejaria alemã acaba de desenvolver a primeira cerveja em pó do mundo! É possível que até o fim de 2023 ela já esteja circulando no mercado.
A cervejaria alemã Klosterbrauerei Neuzelle desenvolveu uma cerveja em pó que funciona da mesma forma que outros produtos similares já existentes. Basta misturar com água que a cerveja está pronta para ser ingerida. No entanto, ainda não possui álcool.
O produto em pó se encontra em sua última etapa de desenvolvimento e a empresa promete inserir o teor alcoólico na cerveja no futuro. Porém, após dois anos de testes, espera-se que até o final de 2023 ela esteja pronta para entrar no mercado e competir com os concorrentes.
A primeira cerveja em pó existente
Além de causar impacto no mercado de cervejas por ser um produto diferente dos outros e gerar curiosidade nas pessoas, a indústria poderia economizar nas emissões de CO² na Alemanha. O número poderia ser reduzido de 3 a 5 por cento.
“Sabemos que os apreciadores e entusiastas da cerveja, especialmente na Alemanha, ficarão desconfiados em relação ao nosso produto no início”, concorda o gerente geral da cervejaria, Stefan Fritsche.
No entanto, ele não poupa detalhes ao falar sobre o impacto ambiental que a cerveja em pó poderia proporcionar:
“Bilhões de litros de água são transportados para consumidores em todo o mundo, porque a cerveja é composta por até 90% de água.”
“Do ponto de vista ambiental, já estamos economizando no transporte, mas ainda não no uso de recursos e nos custos de produção”, continua Fritsche.
O gerente geral da Klosterbrauerei Neuzelle também revela que “não se trata apenas de lançar um novo produto no mercado, mas de interromper o modelo de negócio de cerveja”.
“Portanto, não vemos nosso principal grupo-alvo principalmente como o clássico consumidor final alemão, mas como revendedores globais (…)”, finaliza.
A cerveja em pó no Brasil
Ainda não existe uma previsão para o lançamento da cerveja em pó no Brasil. Mas é de se esperar que sim, visto que o consumo da bebida aumentou em 8% no último período. O dado é de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv).
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