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Golpe Virtual: Cuidado com Seus Dados em Compras Online Inseguras!

Golpistas focam em sites e-commerce criados pelo Wordpress e conseguem implantar vírus capazes de burlar as medidas de segurança

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Os crimes cibernéticos estão cada vez mais diversificados. À medida que a tecnologia avança, os criminosos se adaptam, rapidamente, em busca de novas formas de golpe e de se chegar às potenciais vítimas.

O novo foco tem sido os sites de e-commerce que utilizam o WordPress como sistema operacional. E esse é um alerta importante para quem costuma fazer compras pela internet.

A tática criminosa atual possibilita acesso a dados do cartão de crédito no decorrer do processo de pagamento. Aquela informação de que tudo está seguro no momento da confirmação, talvez, não seja tão verdadeira assim.

Estratégias diferentes

A suspeita é que os criminosos estariam se aproveitando do aumento recente na extensão do WooCommerce para inserir malwares que permitem a burla das normas de segurança e o consequente acesso aos dados do usuário.

Até então, o comum era inserir códigos para atacar sites, nas áreas de compra e no carrinho. Com um jeito mais discreto, agora, os hackers conseguem estabelecer vírus no gateway, no módulo de pagamento.

Por meio desse mecanismo, quando um comprador confirma os dados e finaliza a operação, os criminosos conseguem acessar informações variadas, como telefone, endereço e documentos pessoais.

Golpe novo

Essa nova modalidade de golpe é chamada de “MageCart”. Ela ataca sites de e-commerce criados via WordPress, que utilizam a plataforma Authorize.net para verificar cartões de crédito.

A dificuldade de identificação da ação criminosa se dá pela maneira como as informações são coletadas. Elas são compactadas em uma imagem criptografada, com utilização de senhas automáticas e se misturam ao tráfego legítimo.

Rapidez

Diante do aumento dos casos e da proliferação de vítimas, uma campanha chegou a ser iniciada pelo aprimoramento das regras de segurança nos sites com sistema WordPress.

Os criminosos, no entanto, rápidos e ágeis, já estariam adotando uma nova tática. Após a adoção de verificação por código nas páginas, eles estão dedicados a obter os dados em momentos específicos do processo de compra.

Um jeito de aumentar a proteção desses sites, talvez, seria aplicar autenticação em duas etapas, verificar o tráfego suspeito e exigir criação de senhas fortes por parte dos usuários.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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