Tecnologia
‘Humanos atingirão a imortalidade em 8 anos’, diz ex-engenheiro da Google
Ray Kurzweil, pesquisador que costuma acertar previsões desde os anos 1990, aposta, agora, na vida eterna, graças ao avanço da tecnologia.
O ex-engenheiro do Google, Ray Kurzweil, conhecido por acertar previsões sobre o futuro, afirmou, recentemente, que os seres humanos vão alcançar a imortalidade em 8 anos.
A fala foi dita por ele em uma entrevista para um canal do YouTube. Kurzweil alegou que a expansão de pesquisas em genética, nanotecnologia e robótica vão ajudar as pessoas a enfrentar doenças que surgem com a idade.
Segundo ele, robôs em tamanho microscópico serão capazes de reparar células e tecidos danificados pelo envelhecimento. Com isso, acredita o engenheiro, as pessoas ficarão imunes a doenças como o câncer, por exemplo.
Entusiasmo e desconfiança
A fala de Ray Kurzweil gerou reações diversas, do otimismo ao ceticismo. Entre os cientistas, por exemplo, a crença é de que é muito difícil que todas as doenças que causam mortes sejam erradicadas até 2031.
Ele foi contratado pelo Google em 2012 para trabalhar em projetos de pesquisa envolvendo o aprendizado de máquinas. À época, ele já fazia previsões sobre o avanço tecnológico e suas consequências.
Até o momento, cerca de 86% de um total de 147 previsões feitas por Kurzweil foram corretas e se confirmaram na prática.
Previsões
Em 1990, ele disse que o melhor jogador de xadrez do mundo perderia para um computador em 2000. Isso aconteceu em 1997, quando o Deep Blue derrotou Gary Kasparov.
Outro acerto surpreendente foi previsto por ele em 1999, quando disse que até 2023 um laptop de US$ 1 mil teria a capacidade de armazenamento de um cérebro humano.
Agora, ele está certo de que a tecnologia será capaz de ajudar as pessoas a viverem para sempre. E ele afirma, ainda, que as máquinas estão tornando os seres humanos mais inteligentes. Será?
Máquinas no cérebro
Ray acredita que se conectassem os robôs ao neocórtex cerebral, as pessoas pensariam de uma maneira mais inteligente. Ele avalia que a implantação de computadores no cérebro melhoraria as habilidades individuais.
“Vamos ser mais engraçados, vamos ser melhores na música. Nós vamos ser mais sexy“, disse ele.
Ao contrário daquela visão de que as máquinas dominarão a humanidade, no futuro, o ex-engenheiro do Google aposta mais numa possível síntese homem-máquina.
“Seremos capazes de atender às necessidades físicas de todos os humanos. Vamos expandir nossas mentes“, afirma.
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