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Demanda doméstica da Azul (AZUL4) cai em março, mas cresce no trimestre
Companhia aérea.
A Azul (AZUL4) informou nesta segunda-feira (10) que a procura por voos domésticos da companhia aérea em março recuou 2,6% sobre o mesmo mês do ano passado, mas encerrou o primeiro trimestre apontando crescimento de 4,1% na comparação anual.
De acordo com o relatório, a oferta da Azul no mercado doméstico caiu 0,9% em março ante um ano antes, mostrando avanço de 6% no trimestre.
Em termos consolidados, que incluem voos da empresa ao exterior, a demanda subiu 8,1% no mês passado e a oferta cresceu 9,4%, encerrando o primeiro trimestre com crescimentos de 18,1% e 19,1%, respectivamente.
“Em março, forte receita corporativa no período do pós-Carnaval permitiu atingirmos o maior Rask para o trimestre”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, em comunicado ao mercado, sem informar o número.
Azul (AZUL4) – XP
A XP Investimentos analisou a aérea e destacou, em relatório, que a companhia reportou resultado positivo no 4T22, com EBITDA ajust. de R$1,1 bilhão (+7% A/A e +12% vs. XPe). Combinação da recuperação da demanda (RPKs +5% A/A) e maiores preços unitários (yields +16% A/A).
“Apesar de um ambiente de custos ainda desafiador (CASK Fuel +37% A/A e -7% T/T), a Azul melhorou os níveis de rentabilidade (margem EBITDA ajustada +2,9p.p. A/A e +3,5p.p. T/T). Além disso, a Azul anunciou um acordo com os arrendadores para renegociar seus pagamentos de arrendamento, reduzindo a pressão de fluxo de caixa de curto prazo. Reiteramos nossa postura neutra para o setor aéreo e para a Azul”, ressaltou.
Em relação aos destaques positivos, a receita recorde de R$ 4,5 bilhões (+19% A/A), como resultado de (a) recuperação da demanda, com RPKs +5% A/A, além de maiores preços unitários – yields aumentaram + 16% A/A, com o aumento das tarifas (+24% A/A) para compensar custos ainda elevados (CASK +11% A/A, com CASK Combustível +37% A/A); e melhor rentabilidade (margem EBITDA ajustada +2,9p.p. A/A e +5,5p.p. T/T) como resultado de tarifas médias mais altas (+49% A/A) e demanda recuperada (+5% A/A).
Em se tratando dos destaques negativos, elencou a redução do load factor (ocupação) (-4,1p.p. A/A e -3,7p.p. T/T) tanto a nível internacional como doméstico; e (ii) alavancagem ainda em níveis elevados, com Dívida Líquida LTM/EBITDA em 5,7x (estável vs, 3T22).
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