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Economia

Pelosi solicita que Tesouro dos EUA analise nova rodada de auxílio a companhias aéreas

Projeto de lei de 25 bilhões de dólares tem entre seus objetivos impedir mais cortes de empregos no setor.

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, recebeu nesta quarta-feira da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, um pedido para que analise um projeto de lei de 25 bilhões de dólares em auxílio às companhias aéreas.

Na semana passada, os democratas tentaram adiantar o assunto, acrescentou o porta-voz de Pelosi, Drew Hammill, em publicação no Twitter.

“O secretário perguntou sobre um projeto de lei para as companhias aéreas. A presidente o lembrou que os republicanos bloquearam esse projeto na sexta-feira e pediu-lhe que revisse o projeto para que pudessem ter uma conversa”, disse ele.

O deputado Peter DeFazio, presidente do Comitê de Transporte e Infraestrutura da Câmara, tentou sem sucesso na semana passada obter permissão para uma medida bipartidária autônoma para as companhias aéreas, após oposição de alguns republicanos.

As companhias aéreas vêm pedindo por outro programa de apoio à folha de pagamento do setor no valor de 25 bilhões de dólares por mais seis meses, apoiado pelos dois partidos, mas uma medida autônoma precisa ser aprovada com unanimidade. Segundo assessores, a oposição de três senadores republicanos frustrou uma recente tentativa liderada por republicanos de aprovar uma legislação independente no Senado.

Nesse meio tempo, o governo de Donald Trump indica uma possível legislação para as companhias aéreas um dia após suspender as conversas sobre um novo amplo pacote de estímulo.

Um dos pontos cruciais da nova rodada de auxílio é manter os trabalhadores do setor no emprego por mais seis meses. Expirado em 30 de setembro, o programa anterior nesse sentido destinou 25 bilhões de dólares para a manutenção da folha de pagamento em meio aos graves efeitos da pandemia no setor de viagens.

Na semana passada, American Airlines e United Airlines deram licença a 32 mil trabalhadores, enquanto dezenas de milhares profissionais dessas companhias e de outras estão em licenças voluntárias ou atuando em horário reduzido.

Mais cedo, as companhias aéreas dos EUA pediram que o governo apresente um projeto de lei independente e avisaram que muito mais cortes de empregos ocorrerão nas próximas semanas caso um novo pacote não saia do papel.

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