O perigoso caminho do alívio: Como os vícios afetam a saúde da Geração X!

Aqueles que nasceram entre o final dos anos 1960 e 1980 fazem parte da chamada geração X, muito caracterizada pelo momento em que essas pessoas vieram ao mundo e pelas mudanças que enfrentaram no decorrer de suas vidas.

Isso porque esse grupo etário vivenciou grandes transformações econômicas, políticas, sociais e tecnológicas, como a globalização, a queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria e a globalização.

É claro que tantas mudanças em tão pouco tempo demandaram um preço dos indivíduos nessa faixa etária, que, segundo um relatório recente da WGSN – uma empresa que faz previsões de comportamento e consumo – é a “geração dos vícios”.

Conforme os resultados da pesquisa, a geração X é a mais propensa a sofrer com vícios como tabaco e cafeína, além de ter aumentado a quantidade de consumidores com alta ingestão de álcool em 35% desde 2001 entre as pessoas de 45 a 64 anos.

Motivos para a geração X ser mais propensa aos vícios

Um dos principais motivos para esse grupo etário ser mais propenso aos vícios em cafeína, tabaco e até mesmo substâncias químicas, é exatamente o período em que nasceram e viveram, o que os expôs excessivamente à tecnologia e exigiu mudanças rápidas e adaptações bruscas.

Somado a tudo isso, vem o momento atual da geração X, que atualmente se encontra no fim ou no auge da carreira profissional, sendo que esse é um grupo que sempre sentiu uma grande necessidade de trabalhar.

Com tanta cobrança no âmbito pessoal e profissional, o tabaco, as substâncias químicas, o álcool e até mesmo a cafeína, acabam sendo as maneiras que as pessoas dentro dessas idades encontram para amenizar o sofrimento e a cobrança do cotidiano.

Consequências e alerta sobre os vícios

Ainda segundo a pesquisa da WGSN, a geração X vem “relatando condições piores do que seus pais e avós tinham em sua idade“, no tocante à saúde física e mental, o que representa uma situação preocupante.

Inclusive, os vícios nocivos não são prejudiciais apenas às pessoas que os têm, já que o abuso de substâncias químicas podem causar mutações epigenéticas que, por sua vez, podem ser transmitidas para os filhos, influenciando a formação da personalidade de vidas que ainda nem tiveram início.