Automobilística

Atenção ao viajar: pesquisa aponta as cinco rodovias mais precárias do Brasil

Quando se pega a estrada para viajar, é inevitável reparar que algumas são muito mais conservadas do que outras. Conheça quais são as piores.

Publicado

03/05/2023 às 03:04

Por

Bruna Machado

Quando se põe o pé na estrada para viajar em feriados ou férias, sempre acaba se percebendo que algumas estradas que cortam o Brasil estão em situação precária.

Uma pesquisa, intitulada CNT de Rodovias 2022, apontou quais são as piores cinco estradas brasileiras. Nesse estudo, foram consideradas as estradas com mais de 500 quilômetros de extensão.

Esses trechos, por sua vez, são considerados precários e trazem riscos aos motoristas que os transitam, devido à falta de sinalização e pavimentação da via.

Ainda, se comparado ao ano anterior, o estudo feito pela CNT aponta que a qualidade da pavimentação de 55,5% da extensão rodoviária está em condições péssima, ruim ou regular.

No Brasil, existem 61.311 quilômetros de estradas em más condições. Aproximadamente, 66.985 quilômetros de estradas brasileiras foram classificados como péssimos, ruins ou regulares, o que corresponde a 60,7% das estradas do país.

E, ainda, cerca de 75,3% das estradas sob gestão pública, ou seja, por volta de 65.566 quilômetros, estão com algum tipo de problema.

Para ter uma ideia, o investimento necessário para a manutenção e melhoria dessas estradas seria de cerca de R$ 94,93 bilhões.

Do total necessário para investimento, cerca de R$ 72,26 bilhões seriam destinados às estradas com problemas na pavimentação, como remendos, buracos e rachaduras. Os outros R$ 22,67 bilhões restantes seriam para manutenção preventiva de vias desgastadas.

Piores estradas do país

Além do perigo trazido aos motoristas, essas estradas em péssimas condições implicam em um gasto maior de combustível e um aumento na emissão de poluentes.

Em média, estima-se que 1,072 bilhão de litros de combustível são desnecessariamente gastos devido às más condições das estradas no país. Além disso, em relação à poluição, cerca de 2,83 milhões de toneladas de dióxido de carbono são lançadas na atmosfera.

Entre as estradas com mais de 500 quilômetros de jurisdição federal ou estadual, sob gestão pública ou concessão, cinco são consideradas as piores. Sendo elas: