Farmácias em apuros: Rede fecha unidades e entra em recuperação judicial

Fundada em 1974 e com quase meio século no mercado, a rede de farmácias Santa Marta entrou com pedido de recuperação judicial após uma crise financeira.

Com uma ampla variedade de produtos, incluindo medicamentos, produtos de higiene pessoal, perfumaria, além de serviços farmacêuticos como aplicação de vacinas, teste de glicemia e outros, a empresa já conta com cerca de 18 unidades fechadas, resultando, portanto, na demissão de 350 funcionários em Goiás e no Distrito Federal.

Empresa deve apresentar um plano de recuperação financeira

Com 45 lojas ainda em funcionamento, a empresa está com um processo de recuperação judicial em andamento.

Esse processo de recuperação judicial é uma medida legal prevista na Lei de Falências e Recuperação de Empresas (Lei nº 11.101/2005), cujo objetivo é permitir que empresas em crise financeira possam se reestruturar e superar as dificuldades.

O processo de recuperação judicial é uma alternativa para evitar a falência da empresa e, assim, preservar os empregos e os interesses dos credores. Para entrar com o pedido de recuperação judicial, a empresa deve comprovar a sua situação de insolvência e apresentar um plano de recuperação, que deve ser aprovado pelos credores.

Durante o processo, a empresa fica protegida de ações judiciais e execuções de dívidas, e os credores são convocados para assembleias para aprovar o plano de recuperação. Se o plano de recuperação for aprovado pelos credores e pelo juiz, a empresa terá um prazo para implementá-lo e sair da crise financeira.

Medidas que serão tomadas pela rede de farmácias

Algumas medidas podem ser tomadas pela rede de farmácias Santa Marta para evitar falência. Assim, a empresa poderá buscar também por novos investidores e parcerias e implementar estratégias de marketing para atrair e fidelizar seus clientes.

Além dessa estratégia, a empresa poderá também buscar se diferenciar dos seus concorrentes para atrair mais cliente ao negócio.

É importante ressaltar que o processo de recuperação judicial não é uma solução mágica para resolver os problemas financeiros da empresa, mas sim uma medida para ajudar na manutenção e busca por soluções sustentáveis.