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Desaceleração lenta do IPCA-15 induz à ‘ligeira’ alta de juros futuros
Taxa do contrato de DI para janeiro de 2024 subiu para 13,21%, enquanto o de janeiro de 2029 baixou para 12,15%
Mediante a leitura de que o processo de desinflação será mais lento do que o esperado – tendência reforçada pela redução moderada do IPCA-15 deste mês (0,57%) – os juros futuros curtos e intermediários apresentaram alta moderada, nesta quarta-feira (26), ao passo que os de longo prazo apontaram viés de baixa.
Enquanto no nível interno, a ‘decepção’ com a prévia da inflação não permitiu a redução dos prêmios de risco nos juros de curta duração, no front externo, o dia foi marcado pela ligeira elevação dos juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA), ao passo que os de perfil de curto prazo recuaram, em meio a temores em relação à estabilidade do setor bancário ianque.
Tal constelação de fatores influiu na subida da taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024, de 13,17%, no ajuste da véspera, para 13,21%; do DI para janeiro de 2025 de 11,81% para 11,85%; do DI para janeiro de 2027, de 11,70%, no ajuste anterior, para 11,74%, ao passo que do DI para janeiro de 2029 recuou de 12,155 para 12,15%.
Entre as notícias do dia, o destaque coube à desaceleração do IPCA-15, que recuou de 0,69%, em março último, para 0,57% neste mês, embora este percentual tenha ficado abaixo da mediana das expectativas, de 0,61%. No acumulado de 12 meses, até abril corrente, a alta chega a 4,16%, mais baixa do que os 5,36% apurados até março, pelo mesmo critério, o que pressupõe uma retração forte do indicador. No entanto, esse resultado ainda está muito distante do centro da meta de inflação de 3,25% para 2023, o que em nada altera a percepção sobre a política monetária.
Para o economista da Rio Bravo Investimentos Luca Mercadante, “o IPCA tem dado algumas boas notícias, mas o que ainda não ficou claro é a consolidação desse processo de desinflação. O BC só vai cortar juros quando essa consolidação tiver iniciada”.
Os economistas da consultoria Tendências, João Leme e Luíza Benamor, por sua vez, destacaram que, na média, o acumulado dos núcleos inflacionários em 12 meses soma 7,40%, indicando um cenário de pressões de preços ainda altas. “Quanto ao índice de difusão, houve aumento na margem, para 63,22% (de 59,95% no IPCA de março), revertendo o movimento de redução da disseminação das altas de preços observado até então”, assinalaram.

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