Economia
Inflação alta: veja os produtos que mais encareceram em 12 meses
Inflação no Brasil atinge 4,76% no acumulado de 12 meses, puxada principalmente pelas altas na conta de luz e no preço de carnes.
Os brasileiros enfrentam desafios crescentes devido à inflação, que elevou o custo de itens essenciais e tornou a ida ao supermercado um pesadelo.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou incremento de 0,56% em outubro, consolidando 4,76% em 12 meses. Essa taxa ultrapassa a meta inflacionária estipulada para 2024, projetada para 3%, variando de 1,5% a 4,5%.
Contudo, o aumento recente na tarifa de energia elétrica e nos preços de alimentos, especialmente carnes, tem pressionado o índice.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que esses elementos impactaram significativamente no IPCA.
Principais impactos no orçamento dos brasileiros
A inflação reflete diretamente no custo de vida da população do país, com destaque para a energia, que subiu 4,74% em outubro.
Além disso, o grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 1,06%, foi responsável por um impacto de 0,23 ponto percentual no índice inflacionário.
Alimentos: veja os mais caros e os mais baratos
A alta nos preços também é visível nas compras domésticas do dia a dia. Em outubro, itens como carnes dispararam 5,81%, enquanto óleos e gorduras aumentaram 2,91%.
Em contrapartida, tubérculos e legumes tiveram quedas, a exemplo da cebola (-16,04%) e da abobrinha (-15,25%).
Alimentos que ficaram mais caros:
- Limão – 46,78%
- Laranja lima – 26,13%
- Abacate – 21,36%
- Inhame – 10,92%
- Tomate – 9,82%
- Tangerina – 9,59%
- Dourada (peixe) – 9,12%
- Acém – 9,09%
Alimentos que ficaram mais baratos:
- Manga: -17,97%
- Mamão: -17,83%
- Cebola: -16,04%
- Abobrinha: -15,25%
- Tainha (peixe): -7,23%
- Cenoura: -6,61%
- Banana prata: -6,1%
- Sal: -4,16%
Inflação pressiona alimentação fora de casa
Os custos com refeições fora do lar também não escaparam da alta no décimo mês do ano, passando de 0,34% em setembro para 0,65% em outubro.
Entre os itens mais afetados, estão os doces (1,09%) e a cerveja (0,89%), enquanto o vinho teve redução de preço.
O cenário econômico atual coloca os consumidores brasileiros em uma posição desafiadora. Planejar as compras e buscar alternativas mais econômicas são estratégias necessárias para enfrentar esse período de inflação elevada.
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