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Melhoria de trajetória da dívida pública favorece títulos do Tesouro

Indicação de Gabriel Galípolo para diretoria do BC também influenciou papéis

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A redução da ‘incerteza’ quanto ao risco de ‘cenários extremos’ que impliquem crescimento da dívida pública, mediante a apresentação do arcabouço fiscal pelo governo – destacada pela ata divulgada nesta terça-feira (9) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) – e a indicação de Gabriel Galípolo, pelo Palácio do Planalto, para a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC).

A combinação desses fatores foi responsável pela taxa máxima de 6,04% obtida pelo Tesouro IPCA+ 2045, acima da inflação, com preço unitário de R$ 1.135,20. Comportamento misto exibiram os juros de títulos públicos do Tesouro Direto, como o de vencimento para 2026, que oferecia, no início da sessão desta terça-feira (9) um retorno de 11,52%, superior aos 11,50% da véspera. Já aquele para 2033, o juro chegava a 12,21%, pouco abaixo dos 12,23% prometidos, na sessão anterior. O Tesouro IPCA+ 2029 proporcionava retorno de 5,55% ao ano.

Já a classe dos títulos do Tesouro RendA+ – concebidos para investidores que priorizam a aposentadoria – registravam alta nas taxas, como o Tesouro RendA+ 2030, que acenava com ganhos de 5,94% ao ano, superiores aos 5,92% da sexta passada (5).

A exemplo da regra do Tesouro Direto, no sentido de suspender as negociações do título quatro dias úteis antes da data de pagamento, aquelas do Tesouro Prefixado 2055 foram suspensas até segunda-feira (15), quando é feito o pagamento do cupom semestral. De igual forma, os resgates também são interrompidos dois dias úteis antes do pagamento do cupom.

Como são remotas as chances de corte da Selic, os juros futuros apresentavam viés de alta, o que prejudicava os ganhos de marcação a mercado na renda fixa. Exemplo disso é o contrato DI com vencimento em janeiro de 2025, cujo rendimento cresceu de 11,69% para 11,72%.

Como diz o próprio nome do título, o Tesouro Selic ainda dispõe de uma perspectiva positiva de valorização, uma vez que a taxa básica de juros deverá continuar elevada, ainda por um bom tempo, mantendo sua relevância na carteira do investidor, com risco reduzido.

Na ata que divulgou nesta terça (9), a ata do Copom deu destaque para a apresentação do arcabouço fiscal e sua apreciação pelo Congresso Nacional. Já o indicado Galípolo é apontado por colegas como negociador habilidoso, que dispõe de contatos no setor empresarial e financeiro, além de possuir apreço pelo trabalho em equipe.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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