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Petrobras elimina PPI como base de reajuste dos combustíveis
Conceito adotado pelas maiores economias do mundo, preço de paridade internacional agora será ignorado pela gestão petista da estatal
Na contramão de um conceito internacional elementar de mercado, a Petrobras acaba de anunciar o fim do preço de paridade internacional (PPI) como critério para reajuste dos combustíveis.
A partir de agora, ao invés de calcular o custo do insumo energético com base na variação do dólar e a variação da commodity no mercado internacional, a nova política de preços da estatal levará em conta variáveis relacionadas ao mercado interno, como custo ao cliente e valor marginal da própria companhia.
Em comunicado, emitido na manhã desta terça-feira (16), a petroleira adiantou que os reajustes continuarão sem periodicidade definida, artifício que visa evitar o repasse da volatilidade externa aos preços internos dos produtos.
No que se refere ao custo alternativo do cliente, este passa a incluir as principais alternativas de suprimento, como fornecedores dos mesmos produtos ou de seus substitutos, enquanto o valor marginal levará em conta o ‘custo de oportunidades’, representado pelas áreas de produção, importação e exportação do referido produtos ou dos tipos de petróleo empregados no processo de refino.
Para o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, “nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”.
Adotada pelo governo Michel Temer, a política de preços com base no mercado internacional, foi objeto de críticas contundentes do então candidato à Presidência Lula, que, deste então, defende a nacionalização do preço dos combustíveis. Durante a campanha, o atual presidente teria prometido: “Cadê o preço mais barato que prometeram? Vamos abrasileirar o preço dos combustíveis”.
Na prática, o anúncio da Petrobras reedita o intervencionismo estatal nos combustíveis, ideia que jamais deu certo em qualquer quadrante do planeta, justamente por ignorar a lei natural do mercado, de oferta e procura, precificada pelas oscilações do petróleo no mercado externo. Como medida populista, é nota dez, mas para a realidade econômica internacional, esta carece de consistência e de durabilidade, ao contrário do ouro negro, principal matriz energética mundial.
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