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Tecnologia

Celulares ‘invisíveis’ no futuro? Empresa dos EUA inova e sugere revolução

Protótipo é tão pequeno que pode ser acoplado à roupa e apresenta informações na palma da mão do usuário, de um jeito quase invisível

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A Humane Corporation, empresa localizada nos Estados Unidos, chamou a atenção do mundo tecnológico, recentemente, ao apresentar o protótipo de um dispositivo que promete substituir os smartphones atuais em futuro próximo.

Tudo seria visto com normalidade e sem qualquer alarde, não fosse um detalhe básico: trata-se de um dispositivo tão pequeno que mais parece invisível.

Ele pode ser acoplado às roupas do usuário e possui um sistema de inteligência artificial que executa qualquer tarefa sem estar, necessariamente, conectado ao celular.

Celular invisível da Humane Corporation

Apresentação

O dono da empresa, Imran Chaudhri, apresentou a novidade durante uma palestra do TED Talks. Ele e a esposa, Bethany Bongiorno, são ex-funcionários da Apple e fundaram a Humane Coporation juntos.

Conforme o demonstrado, o novo dispositivo será capaz de se afixar na roupa do usuário e conseguirá ver e ouvir quase tudo que está a sua volta.

Durante a apresentação, o protótipo recebeu uma ligação e reproduziu informações da chamada na palma da mão de Imran. Ele, ainda, traduziu frases do inglês para o francês com voz e entonação iguais às do usuário.

Revolução

O protótipo já é visto como o futuro dos celulares e promete verdadeira revolução. Ele é capaz, ainda, de ler embalagens de produtos.

Na palestra, Imran utilizou um chocolate e perguntou ao celular se poderia comer. O dispositivo leu as informações da embalagem e respondeu que não, pois havia um ingrediente ao qual ele tem alergia.

Conforme o executivo, o protótipo é capaz de realizar todas as tarefas que um smartphone executa, como gravar vídeos em shows, ler mensagens e e-mails, e tudo sem que a pessoa precise segurá-lo.

Expectativas

A criação sugere o que já é visto como tendência para o futuro da tecnologia. Para Imran, os dispositivos não estarão nas mãos nem nos rostos das pessoas, mas existirão de maneira, praticamente, invisível.

A breve palestra não esclareceu, totalmente, como o celular funciona, tampouco sobre os cuidados que deverão ser tomados par respeitar a privacidade dos usuários.

Como se trata de um protótipo, a criação segue em desenvolvimento. A Humane Corporation divulgou que pretende lançar o produto ainda este ano.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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