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Alerta: Saiba quais smartphones atraem mais olhares criminosos!

Estado registrou mais de 50 mil furtos e 65 mil roubos de smartphones, no ano passado. Algumas marcas são mais visadas pelos criminosos

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Aparelhos celulares são alvos de furto e roubo a cada minuto, no Brasil. Com valores cada vez mais altos, eles se tornaram mercadorias atrativas para o mercado do crime.

Em um centro urbano do tamanho de São Paulo, com mais de 12 milhões de pessoas, não é diferente, claro. A situação anda bem complicada tanto na capital, quanto no estado paulista.

Só em 2022, aumentou em 34,8% o número de furtos e em 54,6% os roubos de smartphones, no estado de São Paulo, em comparação com o ano anterior.

Essa elevação significativa fez com que os furtos ultrapassassem a marca de 50 mil registros (51.115), sendo mais de 25 mil só na capital, e os roubos foram além das 65 mil ocorrências (65.704).

Marcas mais roubadas

Entre os aparelhos, a polícia observa que algumas marcas tendem a ser mais visadas pelos ladrões. Duas delas se destacam: Samsung e Apple, responsáveis pela fabricação das opções mais caras atualmente.

A chinesa Xiaomi, bastante conhecida, que está avançando no mercado nacional, também surge no levantamento ao lado da Motorola. Veja abaixo as marcas mais furtadas e roubadas em São Paulo:

Roubos no estado (2022)

Furtos no estado (2022)

  • Samsung – 17.276
  • Motorola – 11.745
  • Apple – 10.983
  • Xiaomi – 2.612

Roubos na capital (35.234 ocorrências)

  • Samsung – 11.899
  • Apple – 9.348
  • Motorola – 7.635
  • Xiaomi – 2.235

Furtos na capital (25.237 ocorrências)

  • Apple – 8.131
  • Samsung – 7.436
  • Motorola – 3.864
  • Xiaomi – 1.235

Os dados são baseados nos boletins de ocorrência policial, obtidos pelo Departamento de Economia do Crime da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado).

O que fazer em caso de celular roubado?

Se você foi vítima de alguma ocorrência do tipo e ficou sem celular devido à ação criminosa, estas recomendações devem ser adotadas de imediato para evitar transtornos maiores:

  1. Registre o boletim de ocorrência, informando o local do delito e os dados do aparelho;
  2. Bloqueie o IMEI (espécie de CPF do celular na operadora). Isso impedirá que terceiros realizem ligações ou conectem outros chips;
  3. Entre em contato com a operadora e bloqueie a linha para evitar que o número seja utilizado para autenticar acessos e invadir contas;
  4. Bloqueie a conta do WhatsApp. Isso pode ser feito até mesmo por e-mail;
  5. Não se esqueça de acionar os bancos para bloquear contas e cartões;
  6. Em caso de iPhone, saiba que é possível localizar o aparelho mesmo desligado, por meio do recurso “Encontre Meu Dispositivo.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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