Economia
Reajuste insuficiente? Especialistas debatem o ‘aumento’ do salário mínimo
Entenda o que é a política de valorização real do salário mínimo e qual deveria ser o novo valor para que isso acontecesse.
Se você está acompanhando a política nacional e as notícias do Brasil, é quase certeza que já se deparou com a expressão “valorização real do salário mínimo“. No entanto, muitas pessoas não fazem ideia do que isso significa na prática.
A política de valorização real do salário mínimo é uma medida que visa garantir que o valor do piso salarial nacional seja reajustado anualmente acima da inflação, também considerando o crescimento econômico do país.
Apesar de estar atualmente na boca do povo, se engana quem pensa que se trata de uma medida recente. Essa é uma política instituída em 2007 e transformada em lei em 2011, durante os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, novamente à frente da chefia do Executivo Federal, o presidente Lula afirma ter retomado a política que havia sido interrompida em 2019, após o aumento do salário mínimo para R$ 1.320. No entanto, especialistas parecem discordar.
Retorno da valorização real do salário mínimo?
Conforme os especialistas, o reajuste deveria ter sido maior para que fosse considerado uma valorização real do salário mínimo.
Apesar de ter aumentado o piso nacional em R$ 18 no dia 1º de maio, economistas afirmam que a diferença deveria ser de R$ 90, totalizando R$ 1.410, o que seria 7% a mais que o salário atual.
Muita gente pode considerar que R$ 90 a mais não fariam muita diferença, mas a quantia poderia ser suficiente para a compra de um botijão de gás de cozinha no estado de São Paulo, apenas para citar um breve exemplo.
No entanto, é importante destacar que a política de valorização real do salário mínimo tem como principais objetivos:
- Aumentar o poder de compra dos trabalhadores; estimular a economia através do crescimento na produção e no consumo; bem como reduzir a desigualdade social e a pobreza, abundantes no país.
Além disso, o salário mínimo é utilizado como base para repasses diretos do Governo Federal aos benefícios de aposentadorias, pensões, BPS e Seguro Desemprego, por isso, a demanda geral reajustes mais significativos no futuro, sem que isso faça com que a inflação e a economia fiquem descontroladas.

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