Finanças
Dívidas à tona: As regiões do país com maior concentração de inadimplentes
Número de inadimplentes no Brasil cresceu significativamente. Veja em quais regiões estão os brasileiros mais endividados.
O Brasil bateu recorde de endividados no ano passado. Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), 77,7% das famílias brasileiras tinham alguma dívida em abril desse ano, o maior nível desde 2010.
Além disso, 28,6% das famílias estavam com contas ou dívidas em atraso, e 10,9% não tinham condições de pagar suas dívidas.
Em quais regiões há mais brasileiros endividados?
Mas quem são os endividados no Brasil? Conforme a pesquisa da CNC, o perfil dos endividados é, em maioria, de mulheres com menos de 35 anos, ensino médio incompleto e moradoras das regiões Sul ou Sudeste. O principal motivo das dívidas é o uso do cartão de crédito, que representa 88,8% das dívidas das famílias.
No entanto, o estado que lidera em números a população inadimplente é o Rio de Janeiro. O principal motivo é a pandemia causada pela covid-19, que assolou o país nos últimos anos, deixando grandes consequências, principalmente financeiras.
Um dos principais meios de sobrevivência dos moradores da cidade maravilhosa é o turismo. No período de pandemia, essa foi uma das áreas mais afetadas, já que as pessoas estavam impossibilitadas de viajar. Isso explica o número de famílias endividadas no estado.
Depois do Rio, o estado com mais pessoas inadimplentes é o Amapá, seguido pelo Amazonas. Além das complicações resultantes da pandemia, a população dos dois estados enfrentam situações preocupantes de pobreza, que acabam resultando em milhões de famílias com dívidas em atraso, já que o orçamento mensal não é suficiente para quitar as contas.
Consequências do endividamento
O endividamento traz consequências negativas para a economia e para a qualidade de vida das pessoas. Quem tem o nome sujo enfrenta dificuldades para conseguir crédito, emprego e até serviços básicos. Além disso, o endividamento gera estresse, ansiedade e depressão.
É importante buscar formas de evitar ou reduzir o número de dívidas. Para isso, você pode seguir algumas dicas, como: priorizar um planejamento financeiro, controlar os gastos mensais, negociar as dívidas com os credores, buscar fontes de renda extra e procurar ajuda profissional, quando necessário.
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