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Petrobras (PETR4) recebe carta da Apollo e Adnoc, interessadas na Braskem (BRKM5)

Movimento se dá porque Novonor (Ex-Odebrecht) pretende vender a petroquímica.

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A Petrobras (PETR4) recebeu carta da gestora Apollo, em conjunto com a empresa árabe Adnoc, interessadas na Braskem (BRKM5).

Isso porque a Novonor (ex-Odebrecht) tenta vender a petroquímica como forma de alinhar suas finanças e operações.

A Petrobras, por sua vez, detém parte do ativo a ser vendido e, por isso, acaba sendo consultada também.

O documento remetido se trata de proposta não vinculante para aquisição da participação da Novonor.

“A informação foi encaminhada à Petrobras pelo fato de que a companhia é a segunda maior acionista da Braskem e parte do acordo de acionistas. Além disso, as proponentes manifestaram interesse em discutir potenciais negócios com a Petrobras”, explicou.

Petrobras (PETR4): MME

A Petrobras informou, em outro documento encaminhado ao mercado, que recebeu o Ofício nº 386/2023/GM-MME, por meio do qual o Ministério de Minas e Energia (MME) solicita que a estatal, dentro das suas regras de governança e, em observância à estrita legalidade, reitere o pleito de licenciamento da atividade junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), envidando todos os esforços necessários ao atendimento das condicionantes e comprovação da adequação do projeto para a prospecção segura e sustentável da área.

“O MME ressalta que, além da importância estratégica da exploração sustentável da margem equatorial, tendo em vista os aspectos relacionados à segurança energética e manutenção da autossuficiência em petróleo do país, o assunto é fundamental do ponto de vista social, pois propõe-se a alavancar o desenvolvimento de alguns dos Estados com os menores IDH do país, por meio da arrecadação de participações governamentais e criação de emprego e renda para a sua população”, destacou.

Por fim, o MME solicita avaliar a possibilidade, dentro da mais estrita legalidade, observância das regras de governança e interesse da companhia, de manutenção da sonda e dos recursos destinados à realização do poço mobilizados, por tempo adicional que possibilite o avanço das discussões com o IBAMA para o licenciamento desta importante atividade no âmbito da política de exploração e produção de petróleo e gás natural do país.

“Conforme comunicado de 18 de maio de 2023, a Petrobras segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial brasileira, reconhecendo a importância de novas fronteiras para assegurar a segurança energética do país e os recursos necessários para a transição energética justa e sustentável e reforça que atendeu a todos os requisitos previstos no processo de licenciamento”, ressaltou.

E disse mais: a Petrobras analisará os pedidos do MME, sob a ótica jurídica e dentro de suas regras de governança, para que as suas instâncias internas competentes avaliem potenciais riscos jurídicos e econômicos decorrentes da solicitação.”

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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