Avanços à vista: agronegócio e setor de serviços devem alavancar economia brasileira em 2023!

A população brasileira pode ficar um pouco mais otimista em relação ao futuro, pelo menos, em relação à economia do país, que vem recebendo previsões melhores durante os últimos meses.

De acordo com o que foi publicado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira, 15, no Relatório Focus, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pode surpreender.

Isso porque os especialistas do mercado financeiro avaliaram a possibilidade de crescimento do PIB como a maior desde o fim do ano passado, chegando a 1,02%. O mesmo relatório Focus do BC, no começo de 2023, previa um avanço, mas menos significativo, de 0,80%.

O que mais impressiona, não é necessariamente a alta nessa porcentagem – apesar de significar uma diferença de mais de R$ 21 bilhões em circulação na economia nacional -, mas a existência de tal previsão mesmo com os juros elevados, de 13,75% ao ano desde 2022 e sem sinais de queda no futuro.

O motivo para essa alta? Setor de serviços e agronegócio

Os dois principais motivos para essa expectativa mais otimista são estes: agronegócio e o setor de serviços.

Essas duas áreas estão com um crescimento bastante elevado no país, mas de acordo com o economista chefe do Banco MUFG Brasil, Carlos Pedroso, em entrevista à Forbes, o resultado não deve ser uniforme.

“O crescimento de 2023 será muito concentrado no segmento do agronegócio, impactando a agropecuária e a indústria ligada ao agronegócio”(…) “Trabalhamos com crescimento de 7,5% para a agropecuária e de 0,3% para a indústria”, disse Pedroso à Forbes.

Além da agricultura local, o setor de serviços também influenciarão bastante no crescimento do PIB em 2023, mesmo com a recente desaceleração pela qual passou em 2022, de 4,2% em queda. Fernando Lamounier, executivo, também em entrevista à Forbes, disse haver uma demanda muito forte no setor.

O que resta é aguardar, um pouco mais otimistas, quais serão os resultados do segundo semestre, que podem ser ainda melhores caso haja uma revisão da política de juros e a aprovação das novas regras fiscais. Além disso, o segundo semestre tende a ser mais agitado em relação à economia como um todo.