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É ilegal ou não? Lojas do Brasil podem revender roupas da Shein? Descubra agora
Após descoberta inusitada, venda de produtos da varejista chinesa a um preço mais caro que no site oficial gerou enorme repercussão no país.
Uma experiência recente vivenciada por uma consumidora de Santa Catarina colocou a Shein mais uma vez sob os holofotes no Brasil. O caso repercutiu amplamente na internet e chegou ao noticiário.
Tudo começou depois que a cliente Raphaela Leal relatou em um vídeo a descoberta inusitada que ela fez ao comprar um conjunto de roupa numa loja renomada de Itapema, no litoral catarinense.
Ela pagou mais de R$ 460 pelo produto. O valor parecia adequado, não fosse um detalhe crucial: a consumidora descobriu, já em casa, ao verificar a etiqueta, que as peças eram da Shein.
Metade do preço no site
A compra chamou a atenção, ainda, por causa de um outro detalhe: além das peças terem sido fabricadas pela varejista chinesa, elas são vendidas no site oficial por um preço que custa metade do que havia sido cobrado.
Toda a situação, para além da descoberta da jovem, colocou em pauta algumas perguntas essenciais: Esse tipo de venda é enganação? As empresas estão liberadas para revender mercadorias da Shein a um preço mais alto?
Vamos explicar os desdobramentos disso nas linhas, a seguir. Em um vídeo feito por Raphaela, publicado no TikTok, com cerca de 2 milhões de visualizações, o caso rapidamente chegou ao conhecimento do Procon e da Receita Federal.
O que dizem os órgãos controladores?
A cliente relatou nas imagens que se sentiu enganada. Ela alega que não foi informada de que se tratava de uma roupa da Shein. A descoberta só aconteceu depois que ela apontou o celular para o QR Code da etiqueta.
De acordo com a Receita Federal, não há ressalvas quanto à revenda de produtos, assim como a realizada pela loja de Itapema, desde que os comerciantes paguem os tributos aplicados no processo de importação.
O Procon de Florianópolis entrou no caso, após a repercussão, e apontou que a informação sobre a origem da peça é algo essencial e que deve ficar clara para o cliente.
Se algum detalhe desse tipo fica escondido, propositalmente ou não, é considerado violação dos direitos à informação do consumidor, e o caso de Raphaela pode ser interpretado dessa forma.
Ela retornou à loja, após a descoberta e os inúmeros comentários de internautas indicando que ela fizesse a troca do produto. A jovem conseguiu devolver as peças e receber o dinheiro de volta.

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