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Economia

Setor de serviços salta 2,9% em agosto ante julho, mais do que o previsto

Analistas esperavam uma alta mensal de 2,3% e uma queda anual de 10,7%.

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A atividade do setor de serviços do Brasil teve alta de 2,9% em agosto ante julho, o terceiro salto mensal do indicador, disse nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a igual período do ano anterior, os números representam queda de 10%, a sexta mensal consecutiva.

O setor que é responsável cerca de 60% do PIB do Brasil e veio um pouco acima das expectativas de analistas consultados pela Reuters, que esperavam uma alta mensal de 2,3% e uma queda anual de 10,7%.

Mais no acumulado de 12 meses, o setor de serviços ainda amarga perda de 5,3%, a maior da série iniciada em dezembro de 2012. De junho a agosto, o indicador subiu 11,2%, mas isso foi insuficiente para recuperar as perdas de 19,8% vistas de fevereiro a maio.

Os serviços prestados às famílias, setor fortemente afetada pelas medidas de restrição para contenção da Covid-19, liderou o impulso ao crescimento do setor em agosto com alta recorde de 33,3%. Segundo o IBGE, este mês o segmento teve seu desempenho empurrado para baixo por restaurantes e hotéis.

Frente a agosto, destacaram-se negativamente os serviços prestados às famílias (-43,8%), os serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,0%) e os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-8,5%).

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