Educação
Censura ou proteção? Veja os importantes livros infantis que são banidos nos Estados Unidos
Importantes livros infantis vêm sendo banidos dos Estados Unidos há décadas. Eles geralmente falando sobre minorias e racismo.
Alguns livros infantis podem ser considerados perigosos ou até mesmo ofensivos por algumas pessoas. Nos Estados Unidos, vários títulos estão sendo banidos de escolas e bibliotecas públicas por motivos políticos ou ideológicos.
Esse tipo de prática acontece há décadas e, cada vez mais, os autores e leitores lutam para que tal censura deixe de existir.
Geralmente, os livros que são alvo de ataques e debates extremistas retratam a realidade de minorias como a comunidade LGBTQ+ e trazem à tona debates sobre racismo, sexualidade e outros temas importantes para a inclusão na sociedade.
Livros infantis que já foram banidos dos EUA
A lista de livros considerados perigosos e que já foram proibidos nos Estados Unidos nos últimos anos é grande. Entre os principais que foram alvo de grandes debates estão:
“A Bússola de Ouro” (Philip Pullman)
Está entre os livros mais questionados até hoje e chegou a ser proibido em alguns lugares do país por, supostamente, incitar o ateísmo.
“Gênero Queer: Memórias” (Maia Kobabe)
Livro sobre gênero e sexualidade considerado “inadequado para crianças”.
“Nem Todos os Meninos são Azuis” (George M. Johnson)
Livro que retrata a vida de um adolescente negro e gay, acusado de promover a ideologia de gênero.
Contra a censura
Tal prática tem gerado críticas de entidades de defesa da liberdade de expressão, como a ALA (American Library Association), que registrou um recorde de 1.269 solicitações de censura a livros no último ano.
Para a ALA, o objetivo da minoria que quer extinguir os livros infantis sobre assuntos importantes para as crianças e os jovens é “suprimir as vozes daqueles tradicionalmente excluídos dos debates da nossa nação”.
Além disso, muitos escritores e ilustradores dos livros banidos têm se manifestado contra a censura.
Eles afirmam que seus trabalhos têm o propósito de educar, informar e inspirar as crianças, e não de doutriná-las ou corrompê-las, e defendem o direito das crianças de terem acesso a diferentes perspectivas e experiências, e de desenvolverem seu próprio senso crítico.
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