Economia
Mesmo em alta, como os gastos familiares estão afetando negativamente o PIB brasileiro
Descubra como os hábitos de consumo das famílias brasileiras podem influenciar diretamente o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O comportamento de consumo das famílias brasileiras pode ser visto como um importante reflexo do desenvolvimento econômico do Brasil. Cada real gasto ou economizado pode acabar tendo um impacto significativo no Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O PIB brasileiro no primeiro trimestre deste ano foi surpreendente, indo além até mesmo do que os mais otimistas esperavam, sendo que o país avançou 1,9%. A média de expectativa era de 1,2% apenas, então, o que motivou esse crescimento? O agronegócio, com um impulso de 21,6% no período.
No entanto, o PIB poderia ter sido ainda maior, pelo menos com base nos dados coletados e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que informa a tendência de consumo das famílias brasileiras nos últimos trimestres.
Gastos familiares e o PIB brasileiro
Desde o começo do último ano, conforme os dados mencionados apontam, o consumo das famílias brasileiras vem diminuindo, o que faz com que contribuam cada vez menos para o PIB. Por exemplo, no último trimestre do ano passado, o indicador registrou uma alta de 0,4%, o que já representava uma queda em relação aos meses anteriores.
Isso porque, entre julho e setembro, a alta foi de 0,8%, enquanto entre os meses de abril e junho, o avanço havia sido ainda maior, de 1,9%. Agora, nos três primeiros meses de 2023, o consumo familiar demonstrou uma nova queda, com uma tímida alta de 0,2%.
Existem alguns motivos claros pelos quais as famílias estão com gastos mais conscientes e controlados, tendo em vista os últimos períodos vividos no Brasil e no mundo, com a pandemia de covid-19, a guerra da Ucrânia e afins. Além disso, outros possíveis motivos seguem abaixo:
- altas históricas dos juros, que dificulta o acesso ao crédito e compromete a renda familiar;
- salários baixos, que desestimulam o consumo de coisas supérfluas;
- inflação elevada enfrentada nos últimos dois anos, o que encareceu produtos essenciais, como alimentação, eletricidade e combustíveis.

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