Commodities
Corte saudita e alta de estoque ianque favorecem valorização do petróleo
Enquanto o tipo Brent da commodity sobe 0,9% a US$ 76,95 o barril, o WTI avança 1,1% a US$ 72,53 o barril
Impactadas por um misto de fatores, composto pelo corte profundo de 1 milhão de barris/dia anunciado pela Arábia Saudita, o aumento dos estoques do ‘ouro negro’ nos EUA e dados fracos das exportações chinesas, as cotações do petróleo voltaram a exibir avanços consistentes, na sessão desta quarta-feira (7).
Prova disso é que o petróleo tipo Brent (referência global) apresentou valorização de 0,9% (+ US$ 0,66) a US$ 76,95 o barril, ao passo que o tipo WTI (referência ianque) cresceu 1,1% a US$ 72,53.
O viés de alta firme da commodity, claramente reflete a decisão saudita de cortar sua produção de petróleo (de 1 milhão de barris por dia (bpd) para 9 milhões de bpd em julho) como medida para forçar a recuperação do preço do petróleo ao nível anterior da guerra da Ucrânia, de US$ 130 o barril.
Para o vice-presidente sênior de negociação da BOK Financial, Dennis Kissler, “os futuros parecem estar em um ‘cabo de guerra’ com a desaceleração da demanda por manufaturas e a demanda mais fraca por diesel, contra os cortes de produção esperados vindos da Opep e da Arábia Saudita”.
Do lado ocidental, os estoques de petróleo bruto estadunidenses apuraram redução de 450 mil barris, em contraste com estimativas que apontavam elevação de 1 milhão de barris, conforme dados da Agência Internacional de Energia (AIE).
O avanço da commodity teve reflexo imediato nos papéis da Petrobras, em que os ativos PETR3 subiram 3,11% (R$ 32,20), enquanto os PETR4 valorizaram 2,92% (R$ 28,87).
No que toca à recomendação dessas ações, o relatório do JPMorgan, assinado pelos analistas Bruno Montanari e Thiago Casqueiro, admite que há espaço para ganhos adicionais, por parte da petroleira no mercado de capitais. Neste contexto, a principal dúvida do mercado guarda relação com a continuidade da política de dividendos da estatal. Enquanto essa questão não conta com uma resposta consistente, o ativo PBR exibe alta de 15% no acumulado do ano, deixando para trás o petróleo Brent (queda de 10%) e das grandes petroleiras (-5%).

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