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Agronegócio

Boi futuro entrega os pontos na B3 nesta terça depois que a @ do físico desmoronou na véspera

Mercado do boi gordo voltou a afrouxar na segunda, devolvendo o dobro do ganho da sexta, e arrastou para baixo o hedge em Bolsa.

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Minerva Foods informa que subsidiária Athena Foods continua atendendo a China

O pesado recuo do boi gordo no mercado físico da segunda fez o boi futuro derreter na B3 nesta terça.

Até o momento desta publicação, todos os contratos, curtos e longos, cedem mais de 1%.

O de junho, cai 0,90%, a R$ 242,45 (melhorou um pouco), e o de julho entrega 1,43%, a R$ 247,60.

O mercado não quer montar posições compradas sem a perspectiva de que vá recuperar o investimento, tendo em conta a fraqueza que a comercialização enfrenta.

Como Capitalist adiantou ontem, há muita sobra de animal e o consumo não acompanha.

No doméstico, o escoamento se dá somente na base de promoções.

No externo, houve uma leve melhora em maio das vendas à China, mas ainda está aquém do necessário.

O enxugamento do rebanho dos pastos e dos confinamentos segue, portanto, com baixas perspectivas, em um período que, tradicionalmente, deveria estar sendo de recuperação se estivesse sendo mais seco do que outros outonos e invernos.

Houve até uma certa ameaça de início de equilíbrio na sexta, mesmo espremida entre o feriado e o fim de semana. O Cepea mostrou alta acima de 2,70%.

Mas a realidade voltou a imperar ontem, quando o mesmo centro de pesquisa da USP – que é a referência dos negócios a futuros na Bolsa -, registrou queda de 5,36%. O boi a R$ 237,65 devolveu o dobro do ganho da véspera.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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