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Corte ‘inconsistente’ de juro chinês afeta cotações futuras do petróleo
Enquanto tipo Brent caiu 1,37% a US$ 75,05 o barril, WTI recuou 2,47% a US$ 70,01 o barril
A exemplo da influência exercida sobre outra commodity , o minério de ferro, e nos juros futuros, do corte ‘mais leve do que o esperado’, pelo Banco Popular da China (PBoC, banco central) à taxa de empréstimos do setor imobiliário do país oriental, os contratos futuros de petróleo registraram queda, na sessão desta terça-feira (20).
No final da manhã, o contrato do petróleo Brent (referência global) para setembro próximo caía 1,37%, negociado a US$ 75,05 o barril, ao passo que o WTI (referência ianque) para agosto deste ano recuava 2,47%, negociado a US$ 70,01 o barril.
Em outra projeção, o WTI negociado em Nova York teve desvalorização de 1,8% (menos US$ 1,28) a US$ 70,50 o barril, embora tenha encerrado a semana anterior em alta de 2,3%. Já o Brent negociado em Londres recuou 0,3% a US$ 75,90 o barril, com valorização de 2,4% na semana anterior.
Pesou muito sobre as cotações descritas, a decepção do mercado com o corte, pelo PBoC, de dez pontos-base da taxa básica de empréstimo (LPR) de um ano para 3,55%, igualmente aplicado à taxa de cinco anos, que foi a 4,2%. A medida teria por finalidade incentivar a atividade imobiliária local.
Ao contrário do previsto pelo governo mandarim, a iniciativa teve recepção ‘morna’ por parte dos investidores, que trabalham com a expectativa de que a demanda por petróleo deve crescer menos do que o estimado inicialmente.
A correlação imediata entre o ‘ouro negro’ e a economia chinesa é ressaltada pelo analista da plataforma de negociação online Oanda, Edo Moya. “O petróleo parece preso a tudo e qualquer coisa que tenha a ver com a China”, ao acrescentar que “na semana passada, o petróleo foi apoiado pela melhoria das quotas das refinarias chinesas. Nesta semana, os comerciantes de energia estão vendo a fraqueza do petróleo surgir em esforços de estímulo decepcionantes”.
Antes mesmo do corte dos juros aplicado pelo governo de Pequim, já eram crescentes as preocupações do mercado com relação ao crescimento econômico da China, a ponto de bancos de investimento, como o Goldman Sachs, terem reduzido suas previsões sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático, para este ano.

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