Tecnologia
'Canais': WhatsApp cria recurso igual ao Telegram para envio de conteúdo em massa
O WhatsApp anunciou oficialmente uma nova função no aplicativo que se assemelha a um recurso já existente no Telegram. A partir de agora, os usuários poderão usufruir dos chamados “Canais” e enviar mensagens para um número ilimitado de integrantes.
A funcionalidade deve atender, principalmente, pessoas públicas, prestadores de serviço e empresas que costumam divulgar ações, produtos e trabalhos, em geral, pela plataforma.
Para acessar os “Canais”, basta que o usuário entre na nova aba “Atualizações”, que ficará separada das conversas e das comunidades. Segundo a empresa, os administradores poderão compartilhar textos, fotos, vídeos, figurinhas e enquetes.
Intenção
O app de mensagens pretende, ainda, lançar um diretório de canais, onde será possível pesquisar por nome e, com isso, facilitar que os usuários encontrem e sigam aqueles que sejam de seu interesse.
Assim que colocado em prática, esse recurso deve funcionar de um jeito semelhante à busca global do Telegram, mas será voltado somente para os canais.
As pretensões do WhatsApp vão além. No futuro, o app deve oferecer, ainda, a possibilidade de ganho financeiro por parte das empresas e administradores de canais, com integração direta ao WhatsApp Pay.
Privacidade
A empresa aproveitou o comunicado para esclarecer as regras de privacidade dos Canais. O número de telefone e a foto do perfil dos administradores, por exemplo, não serão exibidos para os seguidores.
Além disso, os canais não poderão revelar os números de telefone dos usuários para o administrador ou para os demais seguidores.
Apesar desses cuidados, vale destacar que a criptografia de ponta a ponta, tida como um diferencial do WhatsApp, não existirá nos canais. Ela segue nas conversas privadas, inclusive nos grupos, mas foi deixada de lado na nova ferramenta. A plataforma esclarece:
“Como o objetivo dos canais é alcançar um público amplo, eles não são protegidos com a criptografia de ponta a ponta por padrão. Entendemos que há alguns casos em que canais com essa proteção para um público limitado podem fazer sentido, como uma organização de saúde ou sem fins lucrativos, e estamos considerando isso como uma opção futura também.”
Controle
Os administradores poderão usufruir de alguns mecanismos de controle nas configurações, como bloquear capturas de tela e encaminhamentos de mensagens.
Fora isso, o histórico dos canais será preservado por um período de apenas 30 dias e, futuramente, o app deve criar a possibilidade de envio de mensagens autodestrutíveis.
Em primeiro momento, a novidade estará disponível na Colômbia e em Singapura. Os demais países vão receber a função gradativamente no decorrer dos próximos meses.

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