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Braskem: risco de novo crédito pesa na avaliação de bancos

Companhia é uma petroqímica.

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A Braskem (BRKM5) é uma petroquímica detida pela Petrobras (PETR4) e Novonor (ex-Odebrechet), e a J&F ainda não formalizou uma proposta pela participação da Novonor na companhia.

Levantamento do Estadão aponta que nas conversas com credores da ex-Odebrecht a holding dos irmãos Batista se propõe a fazer o pagamento à vista.

Também traz que a J&F quer um desconto em relação aos níveis que as ações têm operado na Bolsa (ao redor de R$ 30,00).

E acrescenta que a J&F tem demonstrado que o interesse maior em entrar na disputa pela fatia de 38,3% do capital total da Braskem está a um valor mais próximo de R$ 20,00 e abaixo de R$ 30 por ação.

Considerando a média de R$ 25,00 por ação, elenca, a oferta ficaria em torno de R$ 7,6 bilhões, em uma conta simples.

A ideia de receber o valor à vista é bastante atraente para os bancos, pois evitaria que concedessem crédito aos outros dois atuais interessados.

As propostas de aquisição da gestora norte-americana Apollo e da petroleira de Abu Dabhi Adnoc, assim como da petroquímica brasileira Unipar, envolvem parte do pagamento por meio de troca de dívida.

O pagamento à vista evitaria que os bancos ficassem novamente expostos a um risco de crédito, relacionado à Braskem.

Braskem (BRKM5): fator extra

Já o Poder360 destaca que a morte de um funcionário após a explosão de um tanque de gasolina da Braskem, em Santo André (na região do Grande ABC, em São Paulo), provocou um aumento da temperatura no processo bilionário de venda da petroquímica.

O profissional que morreu era funcionário da empresa de engenharia industrial Tenenge, que presta serviços para a Braskem. Ocorre que a Tenenge é controlada pela família Odebrecht, o mesmo grupo que comanda também a Braskem.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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