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Disputa na moda online: Mercado Livre e Shein frente a frente
O Mercado Livre está vindo para brigar com a Shein no mundo da moda, os varejistas do Brás, região central da cidade de São Paulo, são os primeiros a fazerem parte de sua mais nova estratégia para aproximar os polos no Brasil.
A notícia foi anunciada pela empresa nesta última quinta-feira (29), desta forma, visa atrair uma plataforma mais voltada para este mundo fashion.
O projeto iniciou-se há três semanas, e já se instalou com um escritório na região. O Mercado Livre, líder no e-commerce no Brasil, está oferecendo três meses de consultoria para pequenos e médios empreendedores que tenham interesse em vender seus produtos na plataforma.
“A gente acredita muito que esse piloto vai dar certo. Vamos aprender bastante com esse piloto e ter o máximo sortimento possível de todos os polos que fizerem sentido para as duas partes”, diz Julia Rueff, vice-presidente de marketplace do Mercado Livre no Brasil.
“A região de Franca, que é muito forte em calçados, e a região de Nova Friburgo, que é muito forte com lingerie e roupas de ginástica, estão mapeadas. Há muitos polos no Brasil que nós gostaríamos de nos aproximar e levar esse projeto”, aponta Rueff.
Conforme o que foi revelado, o Mercado Livre quer atrair pelo menos 400 vendedores nessa primeira etapa, entre novos e aqueles já familiarizados com a plataforma.
Entre os benefícios já existentes, você encontra frete grátis a partir de R$ 79,90 em compras, além de assistência para utilizar cupons de desconto e disponibilização de imagens dos produtos em alta qualidade.
Nova aposta do Mercado Livre é resposta à Shein
Essa aposta do Mercado Livre acontece em um ano em que a chinesa Shein atraiu a atenção do Ministério da Economia devido ao considerável volume de vendas com pagamento reduzido de impostos em comparação com produtos nacionais, há um impulso na valorização dos pequenos e médios comerciantes de moda.
Como resposta a essa situação, a empresa chinesa anunciou um processo de nacionalização, estabelecendo 151 fábricas no Brasil para a produção de artigos de moda.
“Vamos continuar na estratégia de grandes marcas, mas vemos um espaço enorme para um sortimento com uma boa equação entre preço e qualidade e que reflita as tendências das redes”, diz Julia. “E neste momento em que o varejo de moda está sofrendo, com queda de vendas pós pandemia queremos apoiar o mercado a encontrar alternativas.”
A aposta da empresa, no entanto, não vem como surpresa, visto que o Mercado Livre registrou uma audiência de 89 milhões de visitantes únicos, dos quais 32 milhões demonstraram interesse em adquirir artigos de moda.
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