Mercado de Trabalho
Shopee ou Mercado Livre: quanto rende ser entregador nessas plataformas?
Saiba quanto é possível faturar como entregador da Shopee ou do Mercado Livre e veja as exigências para se cadastrar.
Com a alta demanda por compras online, plataformas como Shopee e Mercado Livre têm atraído cada vez mais motoristas interessados em ganhar uma renda extra como entregadores. A flexibilidade de horários e a possibilidade de ganhos diários tornaram essa atividade uma alternativa para quem busca complementar o orçamento.
No entanto, os valores pagos por entrega variam conforme a rota, o veículo utilizado e a frequência de trabalho. Segundo uma matéria da IstoÉ Dinheiro, o faturamento pode ultrapassar R$ 4 mil por mês, mas também envolve custos operacionais e instabilidade de demanda.
Quanto se ganha por entrega no Mercado Livre e na Shopee

O Mercado Livre informa em seu site que os ganhos podem chegar a até R$ 240 por dia, mas os valores exatos dependem da região e da quantidade de rotas disponíveis. Já a Shopee não divulga oficialmente esses números, embora uma tabela acessada pela reportagem da plataforma mostre estimativas detalhadas na região de Londrina (PR).
Para carros de passeio, o pagamento varia de R$ 198,60 (até 25 km) a R$ 367,46 (até 500 km). Quem usa carro utilitário recebe um pouco mais — chegando a R$ 437,40 nas rotas mais longas. A plataforma ainda oferece bônus: motoristas que realizam entre 111 e 120 entregas por mês ganham R$ 10 extras, e aqueles que ultrapassam 131 entregas recebem R$ 50.
Há também incentivos para entregas realizadas aos finais de semana. Ainda assim, os ganhos podem variar conforme a época do ano, o clima e o número de pacotes disponíveis na região.
Ganho mensal pode chegar a R$ 4 mil
A reportagem da IstoÉ Dinheiro conversou com uma entregadora da Shopee que atua em Londrina. Com uma jornada média de seis horas por dia, ela afirma realizar mais de 120 entregas por mês, chegando a R$ 4 mil em períodos de maior movimento. Em datas comemorativas, ela relata fazer até duas rotas por dia, o que amplia os ganhos.
Apesar disso, é importante lembrar que esse valor não considera gastos com combustível, manutenção do veículo, alimentação e seguro. Além do custo fixo, existe a chance de rodízio de entregas — quando há pouca demanda e o motorista não recebe nenhuma rota no dia.
Ainda assim, para quem tem disciplina e consegue equilibrar os custos, a entrega por aplicativos pode representar uma boa fonte de renda complementar.
Como se cadastrar e receber os pagamentos
O cadastro como entregador pode ser feito diretamente nos aplicativos das plataformas ou em parceria com transportadoras regionais. A Shopee, por exemplo, exige que o motorista tenha CNPJ de MEI, CNH válida, veículo em bom estado e, no caso de motos, baú com ao menos 80 litros de capacidade.
No Mercado Livre, o processo é similar. É necessário ter um veículo com até 15 anos, CNH ativa e registro como MEI. Para motociclistas, o uso de mochila ou baú fechado, também com capacidade mínima de 80 litros, é obrigatório.
Quanto ao pagamento, nas duas plataformas, o entregador precisa emitir nota fiscal semanalmente. Os valores referentes às entregas são depositados na semana seguinte, o que exige certa organização financeira para manter os custos sob controle.
*Com informações de Istoé Dinheiro

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