Economia
Minha Casa, Minha Vida: a conta de luz vai ficar mais cara?
Hoje, infelizmente, não temos boas notícias para dar aos nossos leitores. Afinal, há uma grande possibilidade da fatura de energia ficar bem mais cara para os beneficiários do famoso programa social Minha Casa Minha Vida.
Nesta quinta-feira (13/07), deverá ser sancionada uma MP (Medida Provisória) referente à iniciativa governamental já citada, e isso possui um grande potencial de encarecimento das tarifas de luz que já não estão lá tão baratas.
De acordo com as estimativas feitas até o momento pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os valores podem chegar a até R$ 1 bilhão ao ano, e muita gente está bastante preocupada com isso, pois aumentos nunca são bem-vindos.
Por sua vez, o órgão se manifestou perante o Ministério de Minas e Energia, discorrendo sobre alguns trechos presentes na Medida Provisória que podem causar impactos negativos nos preços praticados na atualidade.
Um dos pontos mais importantes destacados é a presença dos chamados “jabutis”, estruturas que visam possibilitar a instalação dos clássicos painéis de energia solar nas habitações construídas pelo programa federal.
Dessa forma, aqueles que pudessem ter acesso a essa novidade desfrutariam de algumas vantagens sobre quem não possui equipamentos semelhantes e ainda dependem das redes convencionais para ter luz dentro de casa.
Assim, espera-se que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realize vetos em algumas partes do texto, em especial naquelas que podem causar impactos no setor elétrico, como a compra compulsória pelos distribuidores dos excedentes gerados pelos aparelhos.
A fatura de luz vai ficar mais cara?
Não há como negar que existe, sim, uma expectativa de que haja um encarecimento das cifras cobradas até agora. Apesar disso, a Aneel também diz que as novas tecnologias contribuiriam para democratizar o uso da energia solar, possibilitando que as classes mais baixas tivessem acesso a essa tecnologia.
Porém, o órgão destaca também que tal medida acaba criando cruzamento de investimentos que eram do setor elétrico e acabam migrando para o habitacional, sem que haja estimativas do impacto que isso traria para as tarifas.
Em nota, a Aneel afirmou:
“Essa proposta diminui o mercado faturado pelas distribuidoras, o que causaria aumento tarifário para todos os demais consumidores (já que as tarifas são determinadas pela receita requerida dividida pelo mercado).”
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