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Em trajetória ascendente, IPC-S registra alta de 0,07% em julho

Segundo a FGV, indicador agora acumula variação positiva de 3,53% em 12 meses

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Confirmando o viés positivo das últimas semanas, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,07% em julho, após subir 0,10% na terceira quadrissemana do mês passado, avançado 0,07% na segunda e ter variação nula na primeira quadrissemana. Com esse resultado, o indicado agora acumula variação de 3,53% em 12 meses, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta terça-feira (1º).

Apesar da elevação do índice, cinco das oito classes de despesas que o compõem tiveram recuo, na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês, com destaque para o grupo Habitação (-0,74% para -1,06%), a reboque do ‘tombo’ da tarifa de eletricidade residencial (-3,20% para -4,64%). De igual forma, foram observadas reduções em Alimentação (-0,18% para -0,36%), influenciado pelo recuo de hortaliças e legumes (2,32% para 0,13%); Vestuário (-0,11% para -0,33%), sob o peso da deflação de roupas femininas (-0,34% para -0,68%); Comunicação (0,10% para 0,04%), a reboque da retração de mensalidade para TV por assinatura (0,41% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,49% para 0,48%), pressionadas pela deflação do item conserto de bicicleta (-0,57% para -0,89%).

Em contraste, houve avanços nos grupos Transportes (0,76% para 1,07%), a reboque de automóvel novo (-1,24% para 0,69%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,09% para 0,25%), influenciados pelo item artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,57% para -0,04%) e Educação, Leitura e Recreação (1,24% para 1,33%), em decorrência do avanço do jornal (0,00% para 2,27%).

Considerada de forma isolada, a principal influência de baixa do IPC-S, no fechamento de julho, coube à tarifa de eletricidade residencial, cuja deflação aumentou de -3,20% para -4,64%, seguida da tarifa de ônibus urbano (-1,79% para -2,78%); condomínio residencial (-0,59% para -0,82%); frango em pedaços (-3,14% para -3,77%) e leite tipo longa vida (-2,78% para -2,54%).

Pelo lado de alta, exerceram maior influência: gasolina (3,84% para 4,08%); passagem aérea (5,99% para 6,20%); plano e seguro de saúde (0,53% para 0,62%); automóvel novo (-1,24% para 0,69%) e serviços bancários (0,63% para 0,63%).

Para a alta de 0,10%, registrada na última quadrissemana do mês passado, avançaram quatro das oito classes de despesa componentes do índice, com destaque para o grupo Transportes, que subiu 0,20%, na quadrissemana anterior, para 0,76%, sob influência do item automóvel novo, cuja deflação se reduziu de -3.20% para -1,24%.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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