Automobilística
Produção de veículos cai 16,4% em julho (183 mil), no comparativo anual
Segundo Anfavea, queda ocorreu, mesmo com a aplicação de descontos pelo governo federal
A despeito dos resultados positivos de vendas – em decorrência da vigência do programa de incentivo federal à aquisição de veículos novos, já concluído – a produção nacional de veículos recuou 16,4%, na passagem de junho (189 mil veículos) para julho último (183 mil), que ficou 16,4% abaixo de igual mês do ano passado (218 mil).
Ao divulgar, nesta segunda-feira (8), o balanço do setor – que inclui carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus – a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) atribuiu o desempenho negativo do período às novas paradas nas linhas de montagem, após a concessão dos descontos ‘patrocinados’ pelo governo nas vendas de automóveis. Nesse quesito, a única alta (0,3%), no comparativo anual, corresponde aos sete primeiros meses do ano, quando a produção acumula totalizou 1,31 milhão de unidades. Outro fator levantado pela entidade é de que, já em maio, a indústria havia reforçado o estoque de veículos, de modo a atender à demanda aquecida por parte das concessionárias.
Vendas ‘decolam’ – Em contrapartida, o regime especial de incentivo federal (mediante a aplicação de descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil) foi decisivo para que as vendas automotivas crescessem 24%, o correspondente a 225,6 mil unidades em julho – as maiores para o mês, em dois anos e meio – ante igual mês do ano passado, quando estas não passaram de 171,4 mil unidades, além de avançar 19% em relação ao mês anterior, referente a 182,7 mil unidades vendidas. Já no período de janeiro a julho deste ano, a comercialização subiu 11,3% (1,224 milhão de unidades) ante igual período de 2022. Outra marca importante é que, tanto em volume quanto em média diária de emplacamentos, julho deste ano foi o melhor julho desde 2019, recuperando o patamar anterior à pandemia.
No que toca às vendas externas, porém, houve queda de 27,6% das exportações em julho (30,3 mil embarques), no comparativo anual, e redução de 10,6% no acumulado do ano (257,6 mil embarques), igualmente na comparação anual.
O contingente de empregos, a exemplo da produção, também sofreu retração em julho, com o fechamento de 97 vagas de trabalho, o que corresponderia a um contingente de 99,6 mil pessoas empregadas no setor atualmente.
Na avaliação da Anfavea, o desempenho comercial muito acima da média, na primeira quinzena do mês passado, além de ter sido alavancado pelo emplacamento de automóveis e de veículos comerciais leves (por conta do bônus oficial), também foi favorecido pelos descontos aplicados pelas montadoras. Mesmo que esse efeito tenha se diluído na segunda quinzena, o volume de vendas continuou elevado, uma vez que algumas marcas decidiram, por conta própria, manter os descontos oferecidos pelo governo anteriormente.

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