Commodities
Baixo estoque ianque e cortes de produção favorecem alta do petróleo
Enquanto tipo Brent subiu 1,6% a US$ 87,55 o barril, o WTI cresceu 1,8% a US$ 84,80 o barril
A forte redução de estoques de combustível dos EUA e os cortes, já anunciados, na produção saudita e russa, além de mais do que compensar os dados econômicos frágeis da China, formaram a conjunção ‘perfeita’ para que os preços do petróleo registrassem novos picos, na sessão desta quarta-feira (9).
Diante desse cenário favorável, o tipo Brent teve alta de 1,6% (+US$ 1,38) indo a US$ 87,55 o barril – máxima desde 27 de janeiro – ao passo que o tipo WTI cresceu 1,8% (+US$ 1,48) passando a US$ 84,80, igualmente máxima desde novembro do ano passado.
Do país ianque, veio a notícia relevante de que os estoques de gasolina locais recuaram 2,7 milhões de barris na semana passado, ao passo que os estoque de derivados (que incluem diesel e óleo para aquecimento) tiveram redução de 1,7 milhão de barris, ante a expectativa de analistas, que apontavam estabilidade, em ambos os casos.
Segundo o presidente da Lipow Associates, em Houston, Andrew Lipow, “as quedas nos (estoques de) produtos refinados continuam altistas para o mercado de petróleo”, disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates em Houston.
Aparentemente, os mercados deram sinais de ignorar o aumento de 5,85 milhões de barris de petróleo, acima do esperado, que se seguiu a uma redução recorde da commodity, na semana anterior.
De qualquer sorte, a redução do estoque de combustível estadunidense serviu para compensar a preocupação do mercado com relação à fraca demanda pelo insumo energético por parte da China, sobretudo após ter sido divulgada a informação deque as importações mandarins haviam caído 18,8% em julho, no comparativo mensal, a menor taxa desde janeiro deste ano.
Com vistas a manter o atual patamar da commodity, a Arábia Saudita, maior exportador mundial do ouro negro, pretende estender, por mais um mês, seu programa de corte voluntário da produção de 1 milhão de barris por dia (bpd), o que inclui, setembro próximo. De modo semelhante, a Rússia deverá seguir a mesma trilha, ao restringir sua produção diária em 300 mil barris.
Na avaliação do analista sênior de investimentos da corretora XM, Charalampos Pissouros, “a recuperação mais recente é impulsionada principalmente pela promessa de grandes produtores, como Arábia Saudita e Rússia, de manter a oferta moderada por mais um mês”.

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