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Justiça decide retirar Blaze do ar, mas a casa de apostas ensina os clientes a burlar o bloqueio

Empresa agiu como se nada estivesse acontecendo. Após decisão da Justiça de São Paulo, Anatel acatou pedido e determinou o bloqueio do site.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atendeu a um pedido feito pela Justiça de São Paulo e determinou, na segunda-feira (4), que o site da casa de apostas Blaze fosse retirado do ar.

Mas, apesar da decisão judicial e da ação da Agência, o endereço eletrônico da Blaze continua operando no Brasil e ainda ensina os usuários a “burlar” a regra para conseguir acessar a plataforma.

A ordem de bloqueio da casa de apostas foi assinada pelo superintendente de Fiscalização da Anatel, Marcelo Alves da Silva, após notificação da decisão da Justiça paulista.

Todo esse movimento, no entanto, não foi suficiente. A plataforma permanecia acessível na internet, mesmo após a determinação da Agência, gerando instabilidade para alguns poucos usuários, somente.

Explicação

De acordo com a apuração feita pelo Portal do Bitcoin, a demora para derrubar o site da Blaze teria ocorrido porque a Anatel não consegue bloquear o endereço eletrônico por conta própria.

A responsabilidade final seria da prestadora de serviços que faz a gestão das redes de telecomunicações da Agência. Com o tempo passando, apesar da decisão judicial, a própria Blaze fez postagens na internet um dia depois como se nada estivesse acontecendo.

Publicações

Em post no Twitter nessa terça-feira (5), a plataforma ensinou os usuários a driblar a “instabilidade do site” e em nenhum momento citou a determinação judicial.

Não consegue acessar o Blaze? Experimente um destes espelhos abaixo“, publicou a empresa na internet, indicando links capazes de espelhar a página do site oficial.

Em seguida, continuou: “Quer ser atualizado instantaneamente sobre novas URLs da Blaze? Marque nosso site nos favoritos“.

Os sites indicados pela casa de apostas levava os usuários para um domínio que é atualizado com frequência sobre as URLs ativas da plataforma. Fora isso, o perfil da Blaze chegou a responder dúvidas do usuários no próprio Twitter.

Quando alguém dizia que o link não estava funcionando, a empresa sugeria outro já atualizado e devidamente espelhado.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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