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Tecnologia

Usuários reclamam na Anatel após bloqueio de TVs piratas

Presidente da Agência acredita que os usuários não têm consciência de que contrataram algo ilegal e aposta na rejeição futura do serviço

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Depois da divulgação oficial do bloqueio administrativo de TVs boxes piratas, conhecidas como as “caixinhas de IPTV”, usuários chegaram ao ponto de registrar reclamações na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quando perceberam que o serviço estava indisponível.

Esse aspecto é visto pelo presidente da Agência, Carlos Baigorri, como um sinal de que o trabalho está sendo bem feito e produzindo resultados efetivos.

A intenção da Anatel é desestabilizar os serviços piratas e tornar a experiência de uso dessas caixas de transmissão instável e sem confiabilidade.

Falta de consciência

A Agência acredita que muitos dos “reclamões” não sabem que o serviço de streaming pago por eles é algo ilegal e que, por isso, decidiram pela formalização da reclamação.

Baigorri acredita que, diante da quantidade expressiva de registros — “por algo que fizemos de propósito”, destaca  ele — pode ser que inicie no Brasil um processo de rejeição às “caixinhas”.

O efeito esperado com a medida é conscientizar os usuários de que o uso dessas tecnologias é ilegal. Até então, a Anatel não possui um relatório formal que avalie, exatamente, os resultados dos bloqueios.

Sabe qual é a nossa expectativa? Vamos criar a experiência de uso do TV box tão ruim que ninguém mais vai querer comprar“, argumenta o presidente da Agência.

Medidas previstas no plano

O plano adotado pela Anatel prevê diversas medidas. Além do bloqueio de sinal junto às operadoras de internet, está sendo feita também a apreensão de milhares de aparelhos.

A ideia é combater a pirataria eletrônica e reforçar a regulamentação de tecnologias de transmissão de dados. A Agência destaca que o foco da ação tem sido, somente, os serviços que não estão devidamente registrados e homologados.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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