Cotidiano
Rabo de galo: o drinque brasileiro que conquistou o mundo
Associação Internacional dos Bartendes (IBA) finalmente reconhece o popular coquetel brasileiro.
O mundo das bebidas alcoólicas é extremamente vasto, e cada país possui uma opção ligada à sua cultura local. Por exemplo, a Rússia é famosa pela sua vodka, a Escócia pelo uísque, a Alemanha pela cerveja e o Brasil é mundialmente conhecido pela cachaça.
Esse destilado é obtido por meio da fermentação da cana-de-açúcar, uma planta trazida pelos portugueses ainda no período da colonização. Dela, podemos extrair muitos produtos, como o próprio açúcar, o melaço e, consequentemente, a aguardente, nome que os antigos davam ao destilado.
Dentre os drinques confeccionados com esse produto, talvez o mais famoso seja o Rabo de Galo, um grande clássico dos botecos paulistanos que se espalhou pelo país. Estima-se que essa opção possua mais de meio século de história, tornando-se presença obrigatória em bares e restaurantes.
Essa fama ultrapassou as fronteiras nacionais, pois o preparado obteve reconhecimento da Associação Internacional dos Bartenders (IBA), entrando para a seleta lista de preparados mantida pela organização.
O galo “voou” e conquistou corações lá fora
Atualmente, menos de 100 opções de drinques estão na lista da IBA, e o Rabo de Galo é o segundo coquetel criado em terras brasileiras a ser reconhecido pela entidade. O primeiro foi a Caipirinha de Limão, que conseguiu a façanha no ano de 1997, em caráter oficial.
Em termos práticos, figurar nessa seleção não significa apenas prestígio, mas também permite que a bebida seja aceita em campeonatos internacionais de coquetelaria, que são constantemente organizados pela referida associação.
Apesar de ser um item simples que utiliza a cachaça como base, o drinque pode ser feito de várias formas, conforme a região ou o local onde é servido. A receita oficial aceita pela IBA possui Cynar e vermute. No entanto, como foi dito anteriormente, não existe apenas uma maneira de preparo.
Depois de muita batalha para obter essa aceitação, finalmente temos mais um importante elemento da nossa cultura gastronômica ganhando espaço internacional. Essa realização só foi possível graças aos esforços do bartender Derivan Ferreira de Souza, um dos maiores nomes na coquetelaria brasileira, infelizmente falecido em maio deste ano.

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