Finanças
Você pode ser preso por dívida de cartão de crédito?
Entenda os mitos e as verdades sobre as consequências de deixar de quitar a sua fatura.
O cartão de crédito é uma importante ferramenta que contribuiu para democratizar o acesso a muitos bens de consumo, em especial, pelas pessoas menos abastadas. As possibilidades de parcelamento e outros benefícios possibilitaram que inúmeros indivíduos pudessem comprar itens impossíveis de serem adquiridos à vista.
O grande problema é que, por conta de falta de gestão adequada ou negligência, também é muito fácil de se endividar fazendo uso desse recurso. Agora, talvez uma das dúvidas que mais atormenta os brasileiros, é: Será que alguém pode ser preso por atrasar um pagamento ou por simplesmente não fazê-lo?
Tal questionamento é bastante pertinente, uma vez que os índices de endividamento estão bem altos no Brasil, lembrando que os cartões possuem taxas de juros, de modo que as dívidas crescem mais conforme o tempo vai passando e o negócio pode virar uma verdadeira “bola de neve”.
Não paguei minha fatura, o que pode acontecer?
Como foi dito antes, gastos excessivos realizados com o auxílio do cartão de crédito podem causar um sério endividamento e assim comprometer as finanças do proprietário do item. De acordo com especialistas, um dos grandes “vilões” que contribuem para isso é o parcelamento.
Afinal, alguém que não possua um controle financeiro adequado pode se ver pagando uma grande quantidade de parcelamentos, que juntos vão se acumulando e somam altas cifras. Aliás, até que eles sejam quitados, uma parte do crédito disponível fica retida e vai sendo liberada conforme os pagamentos são feitos.
Infelizmente, tal problema se deve à ausência de uma educação financeira sólida que acomete uma boa parcela da nossa população. Por isso, não é incomum que algumas pessoas simplesmente gastem sem responsabilidade alguma, como se não houvesse amanhã.
Porém, faturas não pagas desta natureza não levam a prisão de ninguém, pois isso não é considerado crime segundo a nossa legislação vigente. Mas, ainda assim, há consequências: o dono do objeto pode receber multas elevadas, além de ter que arcar com os juros do atraso e ter o seu nome encaminhado para os órgãos de proteção de crédito.
Dessa forma, caso o indivíduo em questão precise de um empréstimo ou financiamento, dificilmente alguma instituição bancária irá conceder, pois ele já consta nos sistemas como um devedor. Portanto, o ideal é arcar com os seus compromissos e evitar gastar mais do que se ganha.
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