Economia
BC: convergência de inflação à meta só em 2025
É o que admitiu o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, em evento virtual, nesta sexta (29)
‘Tretas políticas’ à parte, a chamada resiliência inflacionária (resistência à queda dos preços na economia) não garante a convergência da inflação à meta, ao menos, até 2025. É o que admitiu o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, ao participar, nesta sexta-feira (29), de videoconferência do HSBC Global Emerging Markets Forum, promovido pelo banco HSBC.
Como argumento para sua previsão ‘cética’, Guillen explica que o Brasil se insere numa lista de países (Ucrânia, Colômbia, Rússia, Índia, México e Chile) que exibem, em comum, um ‘desvio de meta de inflação em 2023, a exemplo de anos anteriores, o que implica riscos. “É importante ter comprometimento para trazer a inflação para dentro da meta neste processo”, condiciona.
No que toca ao comportamento do mercado mundial, o diretor do BC observa que os índices de commodities vêm apresentando viés de alta, ‘puxados’ pelos preços de energia, tendência parcialmente compensada pela normalização das cadeias globais, uma vez que isso retira pressão sobre os preços do atacado.
De igual forma, o presidente do BC, Roberto Campos Neto declarou que, embora esteja se reduzindo, a inflação tupiniquim continua ‘afastada’ do centro da meta para este ano, fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Por consequência, o dirigente monetário entende que as expectativas de inflação continuam ‘desancoradas’ da citada meta central, e que, por este motivo, “o BC ainda tem trabalho a fazer”.
Ao participar de evento corporativo, Campos Neto comentou que, devido à manutenção da política de juros elevados pelo Federal Reserve (Fed) – bc ianque – os EUA estariam ‘drenando liquidez’ do sistema financeiro internacional.
Como fatores para o aperto monetário estadunidense, o ‘xerife do real’ apontou a inflação persistente, o gasto fiscal elevado e a venda de Treasuries (papéis do Tesouro dos EUA) pela China, ‘que pode ter gerado distorção’. Ao mesmo tempo, o presidente do BC entende que o avanço das projeções do PIB estadunidense reflete a ampliação de gastos do governo de Joe Biden.
Voltando a atenção para o Oriente, Campos Neto comentou que a desaceleração econômica da China é potencializada pela ‘turbulência’ no setor de construção civil mandarim, o que afeta o crescimento da economia global.
Já no plano doméstico, o presidente do BC defendeu a continuidade dos juros em patamar elevado, de ‘modo a garantir a recondução da inflação ao centro da meta, ao menor custo possível à sociedade’.

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