Saúde
Engordar sem comer? Conheça os vilões químicos escondidos ao seu redor
Mesmo seguindo dieta, e até mesmo durante a gestação, por exemplo, essa substância química pode levar à obesidade. Veja onde estão presentes.
A substância química obesogênica é uma substância que, quando exposta a organismos vivos, pode contribuir para o ganho de peso e a obesidade, muitas vezes independentemente da ingestão calórica.
Essas substâncias têm a capacidade de afetar o metabolismo, o sistema endócrino e o armazenamento de gordura, levando ao aumento de peso.
Alguns exemplos de substâncias químicas obesogênicas são:
1. Bisfenol A (BPA)
Encontrado em muitos plásticos e revestimentos de alimentos, o BPA tem sido associado a alterações hormonais que podem afetar o peso corporal.
2. Ftalatos
Encontrados em produtos de cuidados pessoais, embalagens plásticas e produtos químicos industriais, os ftalatos podem estar ligados ao ganho de peso, especialmente em crianças.
3. Perfluorooctanoato (PFOA)
Encontrado em revestimentos antiaderentes, como os usados em panelas e frigideiras, o PFOA foi associado a alterações metabólicas.
4. Disruptores endócrinos
Algumas substâncias químicas são consideradas disruptores endócrinos, o que significa que podem interferir no funcionamento do sistema endócrino, afetando a regulação do peso e do apetite.
5. Alguns pesticidas e herbicidas
Certos pesticidas e herbicidas usados na agricultura também foram estudados por seu potencial impacto como substâncias obesogênicas.
É importante observar que a pesquisa sobre substâncias químicas obesogênicas ainda está em desenvolvimento, e os mecanismos precisos pelo qual essas substâncias afetam o ganho de peso podem variar.
Além disso, a exposição a essas substâncias pode ocorrer por meio da dieta, do ambiente doméstico ou do local de trabalho.
A regulamentação e a pesquisa contínua sobre substâncias químicas obesogênicas são importantes para entender melhor os riscos associados a essas substâncias e desenvolver estratégias para minimizar a exposição a elas.
É aconselhável seguir as orientações de segurança alimentar e ambiental e procurar informações atualizadas sobre possíveis riscos para a saúde.
Primeira exposição
A exposição a obesogênicos pode iniciar já durante a gestação, pois estudos sugerem que a exposição a determinadas substâncias químicas e fatores ambientais durante o período de desenvolvimento fetal pode aumentar o risco de obesidade e problemas metabólicos nas crianças e até na idade adulta.
Durante a gestação, o feto está em um estágio crítico de desenvolvimento, e seus sistemas metabólicos e endócrinos estão se formando. Qualquer interferência nesse processo pode ter impactos a longo prazo na saúde da criança.
A exposição a obesogênicos também pode continuar após o nascimento, por meio da amamentação, se a mãe ainda estiver exposta a essas substâncias.
É fundamental lembrar que uma única exposição a obesogênicos não determina o desenvolvimento da obesidade, mas a combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais desempenha um papel.

-
Tecnologia1 dia atrás
‘Prova de vida’: por que as empresas te ligam e desligam quando você atende?
-
Tecnologia2 dias atrás
Descubra como rastrear alguém pelo WhatsApp de forma segura (e autorizada)
-
Mundo14 horas atrás
Vai viajar para a Itália? Conheça 6 costumes dos italianos que você pode estranhar
-
Finanças1 dia atrás
Quanto custa ter um filho até os 18 anos? Veja os dados atualizados
-
Economia2 dias atrás
Ranking revelado: as 10 empresas que mais devem aos cofres públicos
-
Tecnologia2 dias atrás
Nada de senhas: 2 maneiras de conectar-se ao Wi-Fi de uma forma segura e prática
-
Artigos1 dia atrás
Lista de carros aceitos pela Uber foi atualizada; veja o que mudou
-
Finanças2 dias atrás
Quem tem direito à pensão vitalícia por morte? Entenda as regras